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O PL 2.158/2023 está agitando o setor farmacêutico brasileiro ao propor a venda de medicamentos isentos de prescrição (MIPs) em supermercados. Com mais de 90 mil farmácias no país, a entrada do varejo alimentar no mercado de OTC pode revolucionar o acesso à saúde. Como essa mudança impactará a indústria farmacêutica?
Os OTCs representam até 20% do faturamento das farmácias e ocupam 40% da área de exposição. Com 15 novas farmácias abertas por dia, o mercado já está saturado. O PL sugere um modelo “store-in-store”, com farmácias dentro de supermercados, atendendo às normas da Anvisa. O que isso significa para o futuro do varejo farmacêutico?
Os OTCs representam até 20% do faturamento das farmácias e ocupam 40% da área de exposição. Com 15 novas farmácias abertas por dia, o mercado já está saturado. O PL sugere um modelo “store-in-store”, com farmácias dentro de supermercados, atendendo às normas da Anvisa. O que isso significa para o futuro do varejo farmacêutico?
A nova dinâmica do varejo
Supermercados enxergam nos MIPs uma oportunidade de aumentar margens e atrair consumidores. Produtos como analgésicos e vitaminas são ideais para o varejo alimentar, que já domina logística e sortimento. O modelo proposto, com farmacêuticos presentes, garante segurança e conformidade, atraindo o interesse de grandes redes.
Desafios para as farmácias tradicionais
As farmácias enfrentam uma ameaça direta. A perda dos OTCs pode comprometer a receita e o tráfego em loja, especialmente para redes menores. A Abrafarma e conselhos de saúde tentam barrar o PL, alertando para riscos como automedicação e falhas na fiscalização.
O consumidor como protagonista
O shopper brasileiro busca praticidade e acesso. Nos EUA, a venda de MIPs em supermercados é uma prática consolidada, integrando saúde ao cotidiano. No Brasil, farmácias já se posicionam como hubs de bem-estar, mas a capilaridade dos supermercados pode redirecionar o fluxo de clientes.
Regulamentação em foco
A Anvisa avalia o modelo com rigor, exigindo padrões de armazenamento e dispensação. Entidades como ABAS e ABRAS defendem a liberação como forma de democratizar o acesso à saúde. No entanto, conselhos de saúde destacam a necessidade de fiscalização robusta para proteger o consumidor.
Estratégias para se adaptar
As farmácias precisam investir em serviços diferenciados, como clínicas in-store e programas de fidelidade. Já os supermercados devem focar em construir confiança, com farmacêuticos capacitados e comunicação clara. A inovação será essencial para conquistar o consumidor nesse novo cenário.
O futuro do mercado de OTC
A aprovação do PL 2.158/2023 pode redesenhar o mercado de OTC, transferindo parte do fluxo de vendas para os supermercados. As farmácias enfrentarão pressão para se reinventar, enquanto o varejo alimentar terá que provar sua competência em um setor regulado. O consumidor será o grande beneficiado.
A revolução dos MIPs no Brasil, impulsionada pelo PL 2.158/2023, é uma oportunidade e um desafio para a indústria farmacêutica. As farmácias precisam se diferenciar, enquanto os supermercados devem garantir segurança e confiança. Acompanhar as mudanças regulatórias será crucial para liderar nesse novo cenário do varejo farmacêutico.







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