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Abaixo encontrará reunidos TODOS os artigos com referência aos respectivos ano de seus títulos.
1. 2012 | Pharm Exec’s Top 50 Pharma Companies - As Top 50 Principais Empresas da Pharm Exec
2. 2014 | Pharm Exec’s Top 50 Pharma Companies - As Top 50 Principais Empresas da Pharm Exec
3. 2013 | Pharm Exec’s Top 50 Pharma Companies - As Top 50 Principais Empresas da Pharm Exec
4. 2010 | Pharm Exec’s Top 50 Pharma Companies - As Top 50 Principais Empresas da Pharm Exec
5. 2024 | Pharm Exec’s Top 50 Pharma Companies - As Top 50 Principais Empresas da Pharm Exec
6. 2023 | Pharm Exec’s Top 50 Pharma Companies - As Top 50 Principais Empresas da Pharm Exec
7. 2022 | Pharm Exec’s Top 50 Pharma Companies - As Top 50 Principais Empresas da Pharm Exec
8. 2015 | Pharm Exec’s Top 50 Pharma Companies - As Top 50 Principais Empresas da Pharm Exec
9. 2016 | Pharm Exec’s Top 50 Pharma Companies - As Top 50 Principais Empresas da Pharm Exec
10. 2017 | Pharm Exec’s Top 50 Pharma Companies - As Top 50 Principais Empresas da Pharm Exec
11. 2021 | Pharm Exec’s Top 50 Pharma Companies - As Top 50 Principais Empresas da Pharm Exec
12. 2020 | Pharm Exec’s Top 50 Pharma Companies - As Top 50 Principais Empresas da Pharm Exec
13. 2019 | Pharm Exec’s Top 50 Pharma Companies - As Top 50 Principais Empresas da Pharm Exec
14. 2018 | Pharm Exec’s Top 50 Pharma Companies - As Top 50 Principais Empresas da Pharm Exec
Um setor em movimento: acima da média
Em 2024, as Top 10 Indústrias Farmacêuticas no Brasil protagonizaram uma performance acima do ritmo do próprio mercado. Cresceram dois pontos percentuais acima da média e reforçaram a concentração de mercado.
O Top 10
@GRUPO NC@Eurofarma@Hypera Pharma@Sanofi@Grupo Cimed@Aché Laboratórios Farmacêuticos@Novo Nordisk@Laboratório Teuto@Biolab Farmacêutica@União Química Farmacêutica Nacional
Juntas, movimentaram R$ 111,7 bilhões em vendas para farmácias, alta de 13,6% em relação a 2023. No restante do setor – formado por mais de 440 laboratórios – o avanço foi de 11,6%.
Segundo dados da Close-Up International (https://panoramafarmaceutico.com.br/dez-maiores-farmaceuticas-do-brasil-detem-486-das-vendas/), o Top 10 corresponde por 48,6% do faturamento total de R$ 229 bilhões, superando os 47,7% do ano anterior.
O pódio e as mudanças na liderança
A liderança continua com o Grupo NC, controlador da EMS, que faturou R$ 26,4 bilhões. Apesar do volume expressivo, o crescimento foi mais contido: 9,6%.
A vice-liderança, porém, mudou. A Hypera Pharma, antes na segunda posição, teve alta de apenas 7,3% e foi ultrapassada pela Eurofarma, que brilhou com um crescimento de 22,4% – desempenho superado apenas pelo da Grupo Cimed e da Novo Nordisk, ambas com impressionantes 23,2%.
Perspectiva 1: A Lógica da Concentração
A concentração das maiores farmacêuticas ganhou impulso com a estratégia de expansão de portfólio no varejo. As líderes perceberam que podiam atender a uma demanda latente do consumidor ao diversificar o mix de produtos, aumentando competitividade, fortalecendo o market share e melhorando as condições de negociação com o varejo.
No ponto de venda, essa tática também elevou o tíquete médio, fidelizando clientes, tornando a relação indústria-varejo ainda mais estratégica.
Perspectiva 2: Fusões, Aquisições e Apostas Ousadas
As operações de fusões e aquisições estão redesenhando o mapa da indústria. Um exemplo marcante foi a compra de 60% da Dermage pela Eurofarma.
Mesmo com o custo de financiamento alto, esse tipo de movimento tende a se intensificar. É a complementação de portfólio, com empresas crescendo em nichos específicos de alta rentabilidade.
Produtos exclusivos, como o Ozempic da Novo Nordisk, reforçam barreiras competitivas por meio de patentes e complexidade de produção.
Perspectiva 3: O Papel das Políticas Públicas e dos Novos Nichos
O Programa Farmácia Popular, que ampliou a oferta de medicamentos gratuitos, foi um catalisador para determinados laboratórios. Os fabricantes de genéricos também se beneficiaram, combinando preços mais baixos com margens interessantes para o varejo.
Paralelamente, segmentos como nutracêuticos, fitoterápicos, suplementos e vitaminas ganharam espaço, atraindo inclusive grandes companhias de bens de consumo – como Coca-Cola, Unilever e Procter & Gamble – que hoje respondem por 32% das vendas em farmácias.
Perspectiva 4: Quem são os Protagonistas Nacionais
Oito das dez maiores farmacêuticas são brasileiras. As que crescem a dois dígitos estão aliando inteligência competitiva, gestão de portfólio e inovação.
Nem toda mudança no ranking significa competição direta. A Cimed, por exemplo, subiu para a quinta posição superando o Aché, mas atua fortemente no segmento de não medicamentos, enquanto 80% do portfólio do Aché é de prescrição médica.
Perspectiva 5: O que vem a seguir
Alguns dos players do Top 10 podem desacelerar, abrindo espaço para novos concorrentes. Entre os nomes promissores, destacam-se Sandoz e Geolab, com crescimentos de 20,7% e 17,7%, respectivamente.
Um Jogo de Escala, Estratégia e Tempo
O retrato de 2024 deixa claro: a Indústria Farmacêutica brasileira vive uma disputa cada vez mais estratégica, em que não basta crescer – é preciso crescer com inteligência.
A combinação entre escala de operação, diversificação de portfólio, inovação e aquisições seletivas tende a moldar o futuro do setor, e quem souber equilibrar essas peças terá lugar garantido no próximo capítulo dessa história.
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