Olhar as expressões faciais de uma pessoa pode ajudar a determinar se ele ou ela está mentindo, e salvá-lo de ser vítima de fraude. Ou pode ajudá-lo a saber que é seguro confiar em alguém. Para usar estas técnicas precisa aprender a ler pequenas expressões faciais e corporais que a maioria das pessoas não percebem. Mesmo que seja uma pessoa muito atenta e perspicaz, suas chances de pegar um mentiroso no flagra são relativamente baixas.
Alguém leigo em linguagem corporal costuma acertar apenas 50% das vezes em que tenta identificar um mentiroso pela postura. Mas nem os especialistas mais tarimbados acertam sempre: suas chances de sucesso costumam girar em torno de 65% ou um pouco mais.
A principal dificuldade está no fato de que os sinais da mentira muitas vezes se confundem com vestígios de timidez, ansiedade e nervosismo.
Na vida real, os erros de cálculo também costumam ser frequentes - ainda mais se estiver envolvido emocionalmente na situação. A vantagem do especialista que analisa vídeos ou entrevista réus, por exemplo, é que ele não tem uma relação direta com o mentiroso.
No cotidiano do trabalho, porém, os sentimentos e expectativas que alimenta em relação ao seu interlocutor podem “nublar” o seu julgamento sobre a honestidade dele - para o bem ou para o mal.
Ainda assim, há certos sinais clássicos que costumam trair os mentirosos. Estes foram compilados após décadas de pesquisa científica sobre o assunto.
Mitomania
A mitomania foi originalmente conceituada em 1905, pelo médico e psiquiatra francês Ernest Dupré, sob a seguinte forma: "tendência patológica à fabulação consciente. As histórias imaginárias do mitômano são, às vezes, pobres de conteúdo, e inverossímeis, outras vezes, pitorescas, bem concatenadas, pelo que induzem à convicção".
Existem pessoas que levam a mentira tão a sério, que passam a vivenciar a história como se fosse verdadeira. Tais pessoas são os mitônamos.
Os mitômanos são pessoas que gostam de contar histórias e acabam vivenciando as mesmas como se fossem realidade.
A pessoa que ouve a princípio, não tem como descobrir. Mas depois de ouvir tanta mentira, acaba percebendo que as histórias não batem e diagnosticam o problema.
O tratamento deve ser realizado com psicólogo e psiquiatra, no entanto, a cura não é simples. O problema pode ser amenizado, mas não solucionado totalmente, estando sujeito a recaídas caso não haja a necessária manutenção com o profissional. Não há graus da doença, eles são medidos de acordo com os prejuízos que ela traz. Existem mitômanos que não prejudicam ninguém além deles próprios. O psiquiatra poderá indicar os medicamentos apropriados.
Que sinais dá um mentiroso?
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