A Quarta Revolução Industrial
De acordo com o livro A Quarta Revolução Industrial, do Diretor Executivo do WEF - World Economic Forum - Klaus Schwab, o período onde nos encontramos se caracteriza pelo desenvolvimento e avanços em genética, inteligência artificial, robótica, nanotecnologia, impressão 3D e biotecnologia, entre outras mudanças, estão transformando o modo como trabalhamos e as habilidades que necessitamos ter para trabalhar neste novo contexto.
Lançamento do Livro A Quarta Revolução Industrial |
Um dos grandes desafios à frente é manter os avanços sociais e ao mesmo tempo estimular o aumento da produtividade. Será necessário integrar mercados regionais em tecnologias-chave, por exemplo com a criação de um mercado digital comum, e o incentivo para as cadeias regionais de tecnologias e produtos verdes.
O crescimento da economia colaborativa permitirá que as pessoas monetizem qualquer coisa desde um imóvel vazio até um automóvel.
As três revoluções industriais anteriores tiveram início nos países desenvolvidos. A primeira foi a iniciada no fim do século 18, quando água e vapor foram utilizados para mover máquinas na Inglaterra. A segunda veio do emprego de energia elétrica na produção em massa de bens de consumo. A terceira é a do uso da informática, iniciada em meados do século passado.
A Quarta Revolução Industrial envolve o conhecimento e a comunicação. Conhecimento é algo muito mais complexo que informação. Informação não leva organizações e nem profissionais a terem vantagem competitiva, mas conhecimento sim. Conhecimento é algo denso e difícil de obter. Conhecimento é construído, e a construção de conhecimento é uma tarefa árdua, levam-se anos, talvez décadas. Comunicação é outro grande problema, a tecnologia nos liga, mas não comunica. As organizações padecem por falta de comunicação eficaz e sem ruído. Com a velocidade que as coisas acontecem parece que não há tempo de se comunicar com eficiência. Tudo precisa se comunicar de forma simples, objetiva e sem excesso.
O Papel da Nanotecnologia
Existem hoje, centenas de produtos no mercado com esta tecnologia que está revolucionando a economia, os usos e costumes mundiais, com mudanças na química, na física, na biologia, na engenharia de materiais e na computação.
O que éNanotecnologia é o trabalho com tudo o que é muito pequeno.
Um nanômetro é um metro dividido por um bilhão - o que corresponde a dez átomos de hidrogênio alinhados - e essa tecnologia tem mil e uma utilidades.
Alguns exemplos do que já está sendo produzido:
A quarta revolução industrial transformará a economia mediante a combinação de diversos fenômenos já existentes, como a Internet das Coisas e o Big Data.
- Meias para quem fica de pé o dia inteiro
- Lençóis hospitalares que liberam medicamentos ao contato com a pele
- Calças femininas que depilam só com o usá-las; tecidos que repelem pelos de cães
- Câmera de tevê que a pessoa engole (do tamanho de uma pílula) e ela transmite de dentro dos órgãos
- Fita que, ao contato com a pele, informa a glicose do sangue dos diabéticos
- Fita que, ao contato com a pele, indica onde está o tumor cancerígeno
- Peças automotivas mais leves e mais resistentes
- Embalagens líquidas para alimentos, que conservam por mais tempo
- Pintura de automóvel que não risca
- Carro sem limpa-pára-brisa, porque o vidro não acumula água nem sujeira.
A Indústria Farmacêutica e a Internet das Coisas (IoT)
Data Mining - Sua empresa Minera Dados ou é apenas fonte de informações para terceiros
BIG PHARMA - O uso do Big Data na Indústria Farmacêutica
Também chamada por alguns autores de Indústria 4.0, essa revolução envolve também conceitos como internet das coisas, objetos inteligentes interconectados, análises massivas de dados (“big data”), fabricação flexível (séries curtas) e próxima ao consumo com influência direta do consumidor, ebooks, biotecnologia, produconsumo,cocriação por meio da parceria entre produtores e consumidores, robôs, inovação aberta, etc.
Essas mudanças são a base para uma revolução como nunca vimos antes. Mais abrangente e complexa. Sistemas inteligentes – casas, fábricas, fazendas, grids ou cidades – irão ajudar a abordar problemas a ter maior eficácia e redução de custos na cadeia de suprimentos das empresas até mecanismos para reverter o aquecimento global.
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