Diversidade e Inclusão: São Reais na Indústria Farmacêutica?
Por Waseem Noor , Saule Serikova - Livremente traduzido: ✔ Brazil SFE®
As organizações em toda a Indústria Farmacêutica mundial começaram a reconhecer que os esforços para Diversidade e Inclusão vão muito além das campanhas de conformidade e de uma simples imagem anti-discriminatória, antes, fornecem benefícios aos negócios. Claro. Líderes nas empresas estão criando programas para aumentar a diversidade nas fileiras de suas organizações. Assim estabelecem o caminho para seus borders.
Sublinhando estes esforços, a McKinsey & Company publicou "As Questões de Diversidade" em 2014. Ali analisaram a relação entre o nível de diversidade e a maior participação "das mulheres / etnias raciais mistas na composição da liderança das grandes empresas", refletindo um melhor desempenho financeiro nas empresas, segundo EBIT para os anos de 2010 a 2013.
A análise encontrou uma relação estatisticamente significativa entre a diversidade na liderança e o desempenho financeiro. Mais especificamente, as empresas no quartil superior da diversidade de gênero estiveram 15% mais propensas a ter retornos financeiros acima da média, enquanto as empresas no quartil superior para a diversidade racial / étnica estiveram 30% mais propensas a terem retornos acima da média.
Embora isso prove uma correlação e não a causa, o artigo argumenta que "quanto mais diversas as empresas são, mais capazes estão em atrair e reter os melhores talentos, melhora a relação com seus clientes, a satisfação de seus funcionários, e a tomada de decisão, levando a um ciclo virtuoso de retornos crescentes."
Tendo em conta tais resultados, seria de se esperar que a Indústria Farmacêutica se diversificasse globalmente. A organização Diversity Inc, baseada nos Estados Unidos, realiza uma pesquisa anual sobre diversidade nas empresas a cada ano, classificando as empresas em quatro áreas-chave de gestão da diversidade: banco de talentos, desenvolvimento de talentos equitativo, compromisso CEO / liderança e diversidade de fornecedores. Em 2016, mais de 1.800 organizações participaram da pesquisa, que está agora em seu 17º ano. Seis das empresas listadas são: Novartis Pharmaceuticals Inc., Johnson & Johnson, Abbott Labs, Merck & Co., Eli Lilly, e Abbvie.
Um olhar mais atento na Indústria Farmacêutica mostra que, enquanto a diversidade continua a melhorar, como grupo, tais práticas refletem-se também na Fortune 500. Além disso, encontramos diferenças marcantes nos níveis de gênero, nacional e na diversidade étnica, alguns são verdadeiros campeões de diversidade, enquanto outros estão muito atrás. E esta disparidade persiste em todas as regiões.
Claro, a definição da diversidade difere em todas as geografias. Nos EUA, por exemplo, a diversidade tende a ser definida por gênero e etnia. Na Europa, ao contrário, a discussão gira em torno da diversidade de gênero e nacionalidade. Dentre a força de trabalho em todas as regiões, no entanto, o debate sobre a diversidade não só se refere a critérios demográficos como sexo, nacionalidade, etnia e idade, mas engloba a orientação sexual e as experiências gerais, tipos de personalidade e os estilos de trabalho dos funcionários da empresa.
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