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A função dos propagandistas farmacêuticos está em constante evolução, especialmente com as mudanças no mercado e a crescente demanda por resultados mais tangíveis. No entanto, uma questão frequente entre os profissionais do setor é: deve o propagandista visitar as farmácias do território onde atua? A resposta pode não ser tão simples quanto parece, uma vez que o papel tradicional do propagandista se concentra em visitar médicos e promover os produtos da empresa diretamente nos consultórios. Como diz o ditado, “não se pode estar em dois lugares ao mesmo tempo”, e isso gera um dilema sobre o alcance das responsabilidades do profissional.
Dentro da indústria farmacêutica brasileira, há casos de empresas que incentivam os propagandistas a estabelecer contato com as farmácias. O objetivo é entender melhor o fluxo de vendas, identificar oportunidades de marketing e até mesmo garantir que os medicamentos promovidos estejam devidamente expostos. No entanto, há quem discorde dessa abordagem. "Nosso trabalho é com o médico. É ele quem vai decidir o que será prescrito, não o farmacêutico", disse um propagandista com vasta experiência no mercado nacional.
Esse pensamento reflete a visão tradicional do papel do propagandista, mas, com o passar dos anos, essa linha tem se tornado mais tênue. Um gerente regional de uma grande empresa farmacêutica comentou: “Nos dias de hoje, o propagandista precisa estar onde o negócio está. Se as farmácias são parte essencial do ciclo de venda, então ele deve sim, quando possível, fazer visitas e criar parcerias”. Contudo, há limites para essa prática, uma vez que o tempo e os recursos de um propagandista são, muitas vezes, escassos.
A visita a farmácias pode oferecer insights valiosos para o propagandista sobre como o medicamento está sendo comercializado e qual é a recepção dos consumidores no ponto de venda. No entanto, também é preciso lembrar que “quem muito abarca, pouco aperta”, e sobrecarregar o propagandista com a responsabilidade de cobrir consultórios médicos e farmácias pode comprometer a qualidade do trabalho realizado. "O foco deve ser na relação com os médicos, porque é através deles que o medicamento ganha relevância. O que acontece na farmácia é consequência de um trabalho bem-feito", afirmou um especialista em vendas da indústria.
Por outro lado, há uma vertente que defende que o propagandista, ao visitar as farmácias, consegue obter uma visão mais completa do mercado e, assim, melhorar suas estratégias de promoção. Essa abordagem mais integrada pode ser vantajosa, especialmente em regiões com grande concorrência. "A visita à farmácia permite ao propagandista verificar se há rupturas no estoque, qual a percepção dos atendentes sobre o medicamento e quais outras estratégias podem ser usadas para fortalecer a presença da marca", comentou um supervisor de vendas do setor.
Por fim, o debate sobre essa responsabilidade deve considerar a regionalidade e as características do mercado local. Em algumas áreas, o contato com farmácias pode ser extremamente útil para fortalecer a presença do medicamento no mercado, enquanto em outras, o trabalho com médicos ainda é o foco central. Como diz o ditado, “cada caso é um caso”. A indústria farmacêutica precisa avaliar cuidadosamente o que esperar de seus propagandistas e se a visita às farmácias deve realmente fazer parte de seu escopo de trabalho.
Portanto, a questão não é simples, mas depende de diversos fatores como a estratégia de vendas da empresa, o mercado regional e a capacidade de gestão do tempo dos propagandistas. Com a mudança constante no mercado farmacêutico, é possível que o futuro veja uma fusão de papéis, onde o propagandista atua tanto com médicos quanto com farmácias, garantindo a continuidade de todo o ciclo de promoção e venda.
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