Na sequência das especialidades com maior número de títulos estão Anestesiologia (com 6%), Medicina do Trabalho (4,2%), Ortopedia e Traumatologia (4,1%), Cardiologia (4,1%), Oftalmologia (3,6%) e Radiologia e Diagnóstico por Imagem (3,2%). Essas seis especialidades, somadas às quatro básicas, representam 63,6% de todos os títulos. As primeiras 20 especialidades reúnem 80,4% dos profissionais titulados.
Os outros 19,6% estão distribuídos pelas demais 34 especialidades. Oito delas têm menos de mil titulados cada. Genética Médica é a especialidade com menor número de titulados: são 305, ou 0,1% do total. As 59 “áreas de atuação” reconhecidas no País, são derivadas, relacionadas ou ligadas às especialidades, as quais não fizeram parte do presente estudo.
Em 40 das 54 especialidades, a média de idade dos titulados fica abaixo de 50,2 anos. As outras 14 têm média entre 51 e 60 anos. Infectologia, Pediatria, Psiquiatria, Cardiologia, Ginecologia e Obstetrícia têm média de idade entre 45 e 49 anos.
Gênero - Quanto ao número de especialistas homens e mulheres em cada especialidade, as respectivas porcentagens, e a razão entre médicos e médicas. Para tanto, identifica em ordem decrescente, da especialidade “mais feminina” para a “mais masculina”. No extremo encontra-se a Urologia, na qual os homens são 97,8% e as mulheres, 2,2%. Há 44,62 urologistas homens para cada mulher urologista.
Na outra ponta está a Dermatologia, onde as mulheres são 77,1% e os homens, 22,9%. Há três mulheres para cada homem nessa especialidade. No conjunto de especialistas contabilizados neste estudo, 57,5% são homens, e 42,5%, mulheres. Das 54 especialidades, os homens são maioria em 36 e as mulheres, em 18. Ou seja, 66,7% das áreas têm maioria de homens.
A distribuição de profissionais titulados por gênero e por especialidade é um indicador importante de tendências dentro da demografia médica. Há aumento da presença feminina em quatro das seis áreas básicas da Medicina. Em Pediatria, elas são três quartos dos profissionais. Em Medicina de Família e Comunidade, são 57,1%. Em Ginecologia e Obstetrícia já somam 56,6%, e em Clínica Médica, 52,6%.
Com respeito à distribuição de médicos (especialistas e generalistas) entre os estados, percebe-se que quase todo o Sul e o Sudeste – além da Bahia – estão em faixa acima de 19.843 médicos. Num segmento intermediário, aparecem Goiás e Santa Catarina, que oscilam entre 11.449 e 19.843 especialistas. As outras unidades estão abaixo desse limite. A distribuição dos médicos especialistas no território é ainda mais desigual que a dos médicos em geral.
Fonte: CFM
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