O autoabraço e as carícias aos próprios braços podem denotar insegurança, ansiedade, necessidade de proteção e retorno inconsciente a uma postura infantil.
São diversos os toques ao próprio corpo que traem os mentirosos. Passar as mãos nas pernas para tirar uma sujeira imaginária, por exemplo, pode denotar preocupação e ansiedade. Coçar o nariz é outro gesto característico.
Quando estão a mentir costumam evitar o contacto visual, outros motivos como timidez ou vergonha podem influenciar a eficácia desta técnica. Cada caso é um caso.
Também é comum esconderem as palmas da mão, os movimentos parecerem presos e mecânicos e demonstrarem uma dificuldade em ficar quietas ou relaxadas.
Os gestos não vão combinar com a linguagem verbal, daí que o que se sente intuitivamente é que a mensagem que está a chegar é incongruente, embora não se saiba logo de imediato a razão. Simplesmente há algo que não soa bem.
Um dos gestos mais comuns é tocar no rosto durante uma mentira, pode ser no cabelo, boca, olhos, coçar o nariz ou a orelha. No entanto, no meu caso o coçar a orelha também é um gesto da minha criança interior, pois costumo fazê-lo em momentos de ansiedade ou quando me sinto insegura. Muitos adultos têm este gesto, pois é um ato repetido enquanto crianças para adormecer.
Se a pessoa sorrir, o sorriso vai ser falso e um sorriso é considerado falso quando a pessoa sorri apenas com a boca. Quando uma pessoa está a sorrir de verdade ela movimenta vários músculos: músculos das bochechas, em baixo dos olhos, surgem algumas rugas na face e os olhos têm tendência a brilhar.
A pessoa pode suar ao mentir ou não. Contudo, se repetires várias vezes a mesma pergunta e a pessoa suar ou ficar com as mãos transpiradas encare isso como um sinal para investir mais em saber a verdade.
Muitos pagam pessoas especializadas em ensiná-los a ter uma linguagem corporal positiva, para que o seu discurso seja o mais convincente possível. No entanto, existem diversos vídeos no youtube onde através da análise corporal foi possível detetar a falácia deste. Não existe perfeição e a nossa mente inconsciente é muito traiçoeira. O ideal é falar sempre a verdade.
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