Estamos vendo um novo tipo de DOL - Digital Opinion Leader emergir. No passado, apenas certas pessoas podiam de fato ser KOL - Key Opinion Leader (Líder de Opinião) e ter voz na comunidade científica. Essa pessoa precisaria das apresentações no pódio, do pedigree da pesquisa, e mais importante, da rede, para ter influência.
SÉRIE: A ERA DOL
Hoje um DOL pode não ter se tornado um verdadeiro KOL pelos padrões clássicos da era pré-digital, mas se tornou devido ao seu domínio da comunicação digital.
Talvez o DOL atual não faça muita pesquisa por conta própria mas seja capaz de consumir toda a pesquisa que está sendo feita por aí e empacotá-la de uma maneira excelente para ser consumida pelo público em geral. Os DOLs são capazes de editorializar de forma convincente, sendo fiéis aos fatos, com credibilidade.
Quando se trata de envolver DOLs, o primeiro desafio, é descobrí-los. Já com os KOLs, em certo sentido, é mais fácil saber para onde olhar.
Descobrir DOLs não é realmente difícil, depois que se começa a envolver e sinalizar seus interesses dentro de uma determinada área, o algoritmo faz o difícil trabalho da descoberta.
As redes sociais se tornaram tão inteligentes que quase só é preciso dar alguns passos iniciais para que os feeds sejam criados quase que organicamente, e então, os influenciadores DOLs começam a aparecer.
Dentro da Indústria Farmacêutica - sem se envolver muito na autoflagelação - a realidade é que esses princípios básicos estão além de mais pessoas do que gostaríamos de admitir.
Para ser capaz de se envolver com DOLs e influenciar a conversa, é importante investir internamente e construir recursos digitais internamente. Investir em tecnologia e também adicionar pessoal, que tem essa experiência no assunto.
Além de economias de custo significativas, em comparação com a terceirização, o mais importante recurso de mudança interna nos permite ter uma conversa. Somos capazes de interagir e dinamizar conversas em centavos - em vez de esperar por uma agência.
Espere aí, como estamos fazendo isso de maneira compatível e ética, não podemos nos envolver para conduzir pesquisas ou coletar dados?
Eu poderia imaginar engajar e alavancar essa plataforma para, por exemplo, fazer uma pesquisa e, em seguida, utilizar esses dados em uma apresentação num congresso. Sim podemos ficar animados para o futuro, onde vemos todos os tipos de formas de colaboração que vão além da versão digital das estratégias clássicas KOL como webinars, simpósios e apresentações.
Criar esses recursos e gerar uma cultura digital interna, com equipes focadas no envolvimento KOL, buscando deixá-los confortáveis com o envolvimento dos DOLs, pode ser vista como os passos de um bebê na indústria.
Há todos os motivos para se esperar que essa tendência se desenvolva ainda mais.
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