Sempre que ouvir o termo "testado e comprovado", usado para descrever uma estratégia, tática, workshop ou qualquer outra etapa fundamental para alcançar a dominação do Mercado - pergunte ao palestrante sobre que ano é a informação.
Estudos de caso e experiências têm validade quando usados para justificar pensamentos desatualizados, e isso não é legal.
Aquele Setor de engajamento on-line, onde o leite estragado é rebatizado de queijo com muita frequência, sem dúvida é algo sobre o que todos deveriam ficar preocupados. Por quê? Bem, este canal agora é tão essencial para o sucesso como qualquer outro. Não é mesmo?
Agora, se não estiver vencendo a competição com essas atuais estratégias de engajamento online, pode esquecer a expectativa de superar e dominar o Mercado onde atua.
Os HCPs - Health Care, Provider | Practitioner (Profissional da Área da Saúde) vivem em um mundo com muitas distrações. Algumas são urgentes e importantes, muitas não são. Essas distrações roubam tempo da tarefa essencial do desenvolvimento profissional contínuo.
Na esperança de fornecer um atalho para a mudança de comportamento dos HCPs, a Indústria Farmacêutica oferece conteúdo como informação. Mas o acesso à informação não é o suficiente. A informação é rápida e fácil de produzir e consumir, geralmente requer os modos tradicionais. O problema é que não muda o comportamento, porque informação não é conhecimento.
Os HCPs mudam o comportamento rapidamente quando o conhecimento, ao invés de informações, são transferidas de maneiras que fornecem contexto clínico. Por quê? Porque eles “sabem que sabem”, o que lhes aumenta a confiança clínica, solidificando novas crenças e comportamentos terapêuticos.
Os HCPs aprenderam a aprender por meio do diálogo socrático, aos pés dos leitos dos pacientes, reuniões gerais e conferências de morbidade e mortalidade - ambientes desafiadores onde os sistemas de crenças são testados em tempo real, e informações sem contexto de aplicação imediata são irrelevantes. O mantra, "veja um, faça um, ensine um", resume a expectativa de que o próximo paciente (não o paciente daqui a seis meses) merece o melhor conhecimento que se tem agora.
Manter o conhecimento e saber que pode aplicar esse conhecimento em diversos cenários clínicos para a ampla gama de segmentos psicográficos de pacientes encontrados numa prática típica requerem compromisso com a aprendizagem ao longo da vida que cresça e mantenha a confiança clínica. A meia-vida da informação sozinha é medida em dias e horas, de um encontro com o paciente para outro, e HCPs sabem disso.
Quando a campanha de uma nova Marca (produto), ou um programa novo de educação sobre o estado da doença for apresentado de forma online, mesmo que de maneira didática e informativa, como se o Representante ou MSL - Medical Science Liaison, estivessem ensinando, há uma forte possibilidade de que a confiança clínica seja corroída.
Visitações com os HCPs via Propagandistas, de acordo com KPIs que não traduzem nada a não ser um hábito pálido da indústria estão em declínio em termos de efetividade e tem sido um desafio para o modelo da indústria de intercâmbio de informações.
Num ambiente de venda pessoal pós-COVID-19, podemos olhar para um acesso real de 50% aos HCPs.
Conectar-se a formatos atualizados, com base na teoria de aprendizagem de adultos, às quais aplicam-se aos HCPs, podem alterar essas tendências de acesso e impulsionar mudanças rápidas no comportamento e crenças clínicas dos HCPs, treinados para assimilar com a prática.
A Indústria Farmacêutica pode ganhar a atenção online proposital dos HCPs oferecendo programas que reconheçam o seguinte:
• Comportamentos e crenças estão diretamente ligados à confiança;• A capacidade de aplicar o conhecimento de forma consistente, flexível e em diversas situações aumentam a confiança;• Conhecer as necessidades, em vez dos nomes, transforma as comunicações;• Vendas “pessoais” e não pessoais precisam ser muito pessoais?• A educação do estado da doença é para professores, e a educação de contexto de inovação é para a indústria;• Ações mecanicistas não são resultados, e resultados mecanicistas são o que importa.• Conscientização, teste e uso não são representativos da crença verdadeira nos sistemas.
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