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Propagandistas de Vendas Tradicionais na Indústria Farmacêutica: Valor ou Rumo à Obsolescência?

Propagandistas de Vendas Tradicionais na Indústria Farmacêutica: Valor ou Rumo à Obsolescência?
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O papel do representante de vendas tradicional na indústria farmacêutica sempre foi considerado o motor das estratégias comerciais. No entanto, com a revolução digital transformando praticamente todos os setores, muitos se perguntam: será que os propagandistas de vendas ainda têm o mesmo valor, ou estão caminhando para a obsolescência? Como diz o ditado popular, "quem não se adapta, sucumbe", e essa máxima parece estar ecoando nas salas de reuniões de grandes empresas farmacêuticas.


Historicamente, os propagandistas de vendas eram o elo direto entre as farmacêuticas e os médicos, garantindo que os lançamentos e benefícios de novos medicamentos chegassem à mesa dos prescritores de forma eficaz. No Brasil, onde o modelo de visitas ainda desempenha um papel crucial, muitos representantes têm encontrado desafios para manter a relevância em um mercado cada vez mais automatizado. Em muitas regiões do país, observa-se que a digitalização acelerada durante a pandemia forçou mudanças bruscas nesse cenário. Um veterano da indústria comentou recentemente: “A tecnologia nos obriga a ser mais rápidos e assertivos, mas nada substitui o contato humano na construção de confiança.”


No entanto, essa transição traz uma pergunta inevitável: é possível equilibrar a presença digital com o contato físico? Algumas empresas brasileiras têm investido em modelos híbridos, onde a tecnologia complementa o papel do representante tradicional, ao invés de substituí-lo completamente. “O mercado exige adaptação, e a tecnologia está aqui para potencializar nosso trabalho, não eliminá-lo,” afirmou um gerente de vendas de uma multinacional farmacêutica.


Mas nem todos estão convencidos de que esse equilíbrio será suficiente. Enquanto alguns acreditam que a adaptação pode manter o papel dos representantes vivo, outros sugerem que as transformações digitais já tornaram grande parte do trabalho obsoleto. O antigo ditado “tempo é dinheiro” parece ter adquirido um novo significado: médicos e outros profissionais de saúde agora preferem ter informações ao alcance de um clique, sem esperar por visitas presenciais. Como contraponto, outro gerente da indústria brasileira pondera: "No final do dia, os números falam. Se o digital trouxer mais vendas, será o caminho natural."


Ainda assim, há exemplos de propagandistas que, mesmo com as transformações digitais, têm encontrado formas de agregar valor ao seu trabalho. “A confiança entre médico e representante vai além dos números. Ela se constrói com o tempo e com a relação, e a digitalização, por si só, não constrói confiança”, relatou um propagandista de São Paulo, que já trabalha no setor há mais de duas décadas. Ele acredita que as visitas pessoais continuarão a ser um diferencial, especialmente em áreas mais remotas, onde o acesso digital pode ser limitado.


Os desafios são muitos, e o mercado está em plena transformação. O ditado “o que não te mata, te fortalece” parece apropriado para o futuro dos propagandistas de vendas. Aqueles que encontrarem maneiras de combinar habilidades tradicionais com ferramentas digitais certamente terão um papel a desempenhar. No entanto, aqueles que resistirem à mudança podem acabar ficando para trás. Para a indústria farmacêutica, o futuro pode não ser "ou físico, ou digital", mas um híbrido de ambos, onde o que realmente importa é a capacidade de gerar valor, independentemente da plataforma usada.


Em última análise, o debate sobre o futuro dos representantes de vendas na pharma deve continuar. O sucesso de qualquer modelo dependerá de como a indústria equilibrará inovação e tradição. A chave será entender que, em um mundo onde tudo está mudando rapidamente, o valor dos representantes estará diretamente relacionado à sua capacidade de adaptação. Como bem diz o ditado: “A única constante é a mudança.”



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