Nos últimos 20 anos, o valor de mercado das 15 maiores empresas biofarmacêuticas mais que triplicou, passando de US$ 1 trilhão para impressionantes US$ 3 trilhões. Essa notável evolução reflete o avanço das inovações no setor e a capacidade de adaptação das empresas às novas demandas do mercado. A seguir, destacamos os maiores vencedores e aqueles que enfrentaram desafios no período:
Maiores Vencedores por Crescimento em Valor Absoluto
Eli Lilly e Novo Nordisk – Ambas empresas experimentaram um crescimento massivo em valor de mercado, somando, juntas, US$ 900 bilhões, impulsionadas principalmente pelos seus revolucionários medicamentos voltados para perda de peso. Grande parte desse aumento aconteceu nos últimos três anos, evidenciando o impacto transformador de suas inovações terapêuticas.
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Maiores Vencedores em Crescimento Percentual
Regeneron e Vertex – Com aumentos de mais de 26.000% e 10.000%, respectivamente, essas empresas se destacaram no cenário biofarmacêutico. Embora tenham sido players menores por décadas, o sucesso clínico e comercial de produtos como o Eylea (da Regeneron, para oftalmologia) e o Trikafta/Kaftrio (da Vertex, para fibrose cística) levou ambas ao protagonismo global.
Empresas que Enfrentaram Declínios
Apenas duas empresas entre as principais biofarmacêuticas registraram declínios no valor de mercado desde 2003: Pfizer e GSK.
Naquela época, essas gigantes haviam recentemente finalizado grandes aquisições: a Pfizer comprou a Pharmacia em 2002 por mais de US$ 60 bilhões, e a GSK resultou da fusão entre Glaxo Wellcome e SmithKline Beecham em 2000, em um acordo de US$ 76 bilhões. Embora essas fusões tenham inicialmente impulsionado o crescimento, desafios subsequentes impactaram negativamente suas valorizações.
Uma Nova Ordem Biofarmacêutica
Embora os gigantes de duas décadas atrás ainda mantenham sua relevância, empresas que priorizaram inovação contínua em vez de grandes fusões conseguiram superar as tradicionais líderes do setor. As empresas que souberam capitalizar as inovações mais recentes, especialmente em áreas terapêuticas emergentes, têm dominado o cenário, reafirmando que, no dinâmico mercado biofarmacêutico, a inovação constante é a chave para o sucesso sustentável.
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