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No segundo trimestre, as 10 maiores empresas biofarmacêuticas globais apresentaram um crescimento robusto de 8% em comparação com o mesmo período do ano anterior, com destaque para a Eli Lilly, que registrou o crescimento mais acelerado. Além dessas gigantes, várias outras empresas de menor porte também tiveram desempenhos notáveis, impulsionadas por inovações e expansão em seus portfólios. A seguir, apresentamos os principais motores de crescimento de algumas das maiores biofarmacêuticas do mundo.
Eli Lilly: Crescimento Exponencial e Expansão de Capacidade
A Eli Lilly liderou o crescimento entre as maiores biofarmacêuticas, com um impressionante aumento de 36% no ano a ano (YoY). Esse desempenho foi impulsionado pelas vendas robustas dos seus medicamentos para GLP-1, Mounjaro e Zepbound, que continuam a dominar o mercado de tratamentos para perda de peso e diabetes. Com base nesse sucesso, a empresa aumentou em US$ 3 bilhões sua projeção de receita para 2024. A fim de atender à crescente demanda por tirzepatide, a Lilly está investindo US$ 5,3 bilhões para aumentar sua capacidade de fabricação, o que solidificará ainda mais sua posição no mercado.
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AstraZeneca: Impulsionada por Oncologia e Expansão de Farxiga
A AstraZeneca também revisou sua orientação para 2024, prevendo um crescimento percentual de meados da adolescência, graças ao forte desempenho no segmento de oncologia. As vendas de Tagrisso e Enhertu registraram um crescimento significativo de 19%, refletindo o sucesso contínuo da empresa nesse setor. Além disso, Farxiga, um medicamento voltado para o tratamento de doenças cardiometabólicas, teve um aumento de 32% nas vendas, apoiado por uma nova indicação pediátrica. No entanto, a empresa enfrentará desafios com a perda de exclusividade (LOE) de Farxiga a partir de 2025.
Novartis: Expansão de Medicamentos Chave e Foco em Radioligantes
A Novartis registrou um desempenho sólido no segundo trimestre, aumentando sua orientação de vendas líquidas para um crescimento entre um dígito alto e dois dígitos baixos. A empresa também revisou para cima sua projeção de receita operacional principal, com expectativa de crescimento na faixa de dois dígitos médios a altos. Os medicamentos-chave da Novartis, como Kesimpta, Kisqali e Entresto, foram grandes motores de crescimento, com aumentos anuais de 63%, 45% e 25%, respectivamente. A empresa está focada em expandir a participação de mercado de seu medicamento Pluvicto, voltado para o tratamento de câncer de próstata. Atualmente com cerca de 30% de participação de mercado, a Novartis visa atingir 90% nos centros de tratamento estabelecidos e está se esforçando para ampliar o acesso a centros comunitários menos desenvolvidos.
Bristol-Myers Squibb (BMS): Crescimento Sólido e Sucesso do Portfólio de Eliquis
A BMS obteve uma receita de US$ 12,2 bilhões no segundo trimestre, um aumento de 9% em relação ao ano anterior. Esse desempenho foi impulsionado por seu portfólio de crescimento, especialmente pelo sucesso contínuo de Eliquis, que gerou US$ 3,4 bilhões em vendas globais, um aumento de 7% YoY. Diante desses resultados, a empresa revisou para cima sua orientação financeira para 2024, demonstrando confiança em suas estratégias de expansão e inovação.
Empresas Fora do Top 10: Destaques de Crescimento
Algumas empresas que não estão no Top 10 das maiores biofarmacêuticas também apresentaram crescimentos impressionantes:
Novo Nordisk registrou um aumento de 25% nas vendas líquidas, com destaque para seus medicamentos GLP-1, como Ozempic e Wegovy. Além disso, a insulina Levemir teve um crescimento anual de 82%, e o tratamento para distúrbios sanguíneos raros Hemofilia B aumentou 45% nas vendas.
Amgen também teve um trimestre sólido, com um crescimento de 20% nas vendas de produtos. A aquisição da Horizon, concluída em outubro de 2023, contribuiu significativamente, e o medicamento Tezspire teve um aumento de 76% nas vendas YoY. O portfólio de doenças raras da Amgen, impulsionado pelos medicamentos adquiridos da Horizon, gerou US$ 1,1 bilhão em vendas, reforçando a presença da empresa em segmentos de nicho.
O segundo trimestre de 2024 foi marcado por um crescimento robusto entre as principais biofarmacêuticas globais, com algumas empresas revisando para cima suas projeções financeiras e de receita. Inovações em oncologia, tratamentos cardiometabólicos e expansão em mercados emergentes foram os principais impulsionadores desse desempenho. Empresas como Eli Lilly, AstraZeneca, Novartis e BMS continuam a liderar o setor, enquanto outras, como Novo Nordisk e Amgen, mostram que há espaço para crescimento significativo fora do Top 10 tradicional.
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