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2012 | Pharm Exec’s Top 50: The Titans Shaping the Future of Pharma - As Top 50 Principais Empresas da Pharm Exec

2012 | Pharm Exec’s Top 50: The Titans Shaping the Future of Pharma - As Top 50 Principais Empresas da Pharm Exec

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2012 | Pharm Exec Top 50 Companies:

@ Pfizer

@ Novartis

@ Merck

@ Sanofi

@ Roche

@ GlaxoSmithKline

@ AstraZeneca

@ Johnson & Johnson

@ Abbott

@ Eli Lilly


Aqui analisaremos o ranking das 10 maiores empresas farmacêuticas do mundo referente ao período de 2011-2012, destacando as vendas de medicamentos prescritos (Rx Sales), investimentos em Pesquisa & Desenvolvimento (R&D) e os principais medicamentos comercializados por cada companhia. Este período foi marcado por consolidações corporativas significativas, desafios relacionados à expiração de patentes de blockbusters e um crescimento moderado no setor farmacêutico global.


Abaixo encontrará reunidos TODOS os artigos com referência aos respectivos ano de seus títulos.




Contexto do Mercado Farmacêutico em 2011

O ano de 2011 representou um período de transição desafiador para a indústria farmacêutica global. As 50 maiores empresas farmacêuticas aumentaram suas vendas totais em apenas 2,8%, refletindo um crescimento lento. Este desempenho modesto foi atribuído a múltiplos fatores: expirações de patentes, pressões de pagadores, ambiente regulatório rigoroso e competição crescente de genéricos.​


A consolidação da indústria continuou, com grandes fusões e aquisições moldando o cenário competitivo. A Pfizer manteve sua liderança após a integração da Wyeth, enquanto a Novartis expandiu significativamente sua presença no setor de cuidados oftalmológicos com a aquisição da Alcon.​


Análise Detalhada das Empresas Listadas


1. Pfizer (Nova York, EUA)


Vendas 2011 Rx: US$ 57,7 bilhões​


Investimento em R&D: US$ 9,112 bilhões​


Produtos principais: Lipitor (US$ 9,6 bilhões), Lyrica (US$ 3,7 bilhões), Enbrel (US$ 3,7 bilhões)


A Pfizer reportou receitas totais de US$ 67,4 bilhões em 2011, mantendo sua posição como a maior empresa farmacêutica do mundo. No entanto, o ano foi marcado por uma reestruturação significativa de suas operações de P&D. A empresa anunciou cortes drásticos, reduzindo seu orçamento de P&D de US$ 8,1-8,4 bilhões para US$ 6,5-7,0 bilhões projetados para 2012.​


A reestruturação incluiu o fechamento do centro de pesquisa em Sandwich, Reino Unido, onde medicamentos icônicos como Viagra foram desenvolvidos, resultando na perda de aproximadamente 2.400 empregos. A empresa também reduziu cerca de 1.100 posições em seu centro de P&D em Groton, Connecticut. O Lipitor, embora ainda gerando US$ 9,6 bilhões em vendas, começou a enfrentar competição genérica após a perda da exclusividade nos EUA em novembro de 2011.​


2. Novartis (Basileia, Suíça)


Vendas 2011 Rx: US$ 54,0 bilhões​


Investimento em R&D: US$ 9,100 bilhões​


Produtos principais: Diovan (US$ 5,7 bilhões), Gileevec/Glivec (US$ 4,7 bilhões), Lucentis (US$ 2,1 bilhões)


A Novartis alcançou vendas totais recordes de US$ 58,6 bilhões em 2011, com crescimento de 16% em termos reportados e 12% em moedas constantes. O lucro líquido core atingiu US$ 13,5 bilhões, crescendo 12% (15% em moedas constantes). A empresa investiu US$ 9,2 bilhões em P&D, representando 15,8% das vendas líquidas.​


O destaque de 2011 foi a conclusão da aquisição da Alcon, posicionando a Novartis como líder global em cuidados oftalmológicos com 70% do mercado mundial de cuidados com a visão. Produtos lançados recentemente cresceram 38% e representaram cerca de 25% das vendas totais do grupo. A divisão farmacêutica cresceu 10% em moedas constantes, impulsionada por Gileevec, Lucentis, Tasigna e Afinitor.​


3. Merck (Whitehouse Station, Nova Jersey)


Vendas 2011 Rx: US$ 41,3 bilhões​


Investimento em R&D: US$ 8,467 bilhões


Produtos principais: Singulair (US$ 5,5 bilhões), Januvia (US$ 3,3 bilhões), Remicade (US$ 2,7 bilhões)


A Merck reportou vendas globais de US$ 48,0 bilhões em 2011, representando crescimento de 4%, incluindo um benefício de 2% do câmbio favorável. O desempenho refletiu os primeiros resultados completos após a fusão com a Schering-Plough. O lucro líquido ajustado (Non-GAAP) foi de US$ 11,7 bilhões, com EPS ajustado de US$ 3,77.​


A franquia de diabetes, liderada por Januvia e Janumet, demonstrou crescimento robusto com vendas combinadas ultrapassando US$ 1 bilhão pela primeira vez em um trimestre durante 2011. O Singulair manteve forte desempenho com crescimento de dois dígitos globalmente. O Gardasil registrou vendas anuais de US$ 1,2 bilhão, crescendo 22% devido à expansão da vacinação para homens de 9 a 26 anos.​


Conforme esperado, as vendas de Cozaar e Hyzaar declinaram significativamente após perda de exclusividade nos EUA e principais mercados europeus em 2010. O Victrelis, inibidor de protease para hepatite C, foi lançado com sucesso, gerando US$ 140 milhões em vendas no ano.​


4. Sanofi (Paris, França)


Vendas 2011 Rx: US$ 37,0 bilhões​


Investimento em R&D: US$ 6,007 bilhões


Produtos principais: Lantus (US$ 5,0 bilhões), Plavix (US$ 2,7 bilhões), Lovenox (US$ 2,7 bilhões)


A Sanofi registrou vendas totais de €33,4 bilhões (aproximadamente US$ 45,5 bilhões) em 2011, com crescimento de 3,2% em base reportada e 5,3% em taxas de câmbio constantes. Excluindo Genzyme e vendas de vacinas A/H1N1, as vendas declinaram 1,2%, refletindo o impacto da competição genérica.​


A aquisição da Genzyme, concluída em abril de 2011, foi o evento mais significativo do ano para a Sanofi, expandindo substancialmente suas capacidades em biotecnologia e doenças raras. As vendas farmacêuticas totais foram de €27,9 bilhões, crescendo 6,7%.​


O negócio de diabetes cresceu 12,0% para €4,7 bilhões, liderado pelo Lantus que manteve crescimento de dois dígitos. O Plavix continuou sendo um dos principais produtos, embora enfrentando competição genérica em alguns mercados. Mercados emergentes atingiram €2,5 bilhões ou 30,4% das vendas do grupo, crescendo 7,1% excluindo Genzyme e vacinas H1N1.​


A empresa enfrentou desafios significativos com a perda de vendas de aproximadamente €778 milhões devido à competição genérica no segundo trimestre, o período mais difícil do ano. O Eloxatin registrou recuperação notável nas vendas dos EUA durante o quarto trimestre, com vendas anuais atingindo €1,071 bilhão após resolução favorável de litígio de patente.​


5. Roche (Basileia, Suíça)


Vendas 2011 Rx: US$ 34,9 bilhões​


Investimento em R&D: US$ 7,862 bilhões


Produtos principais: MabThera/Rituxan (US$ 6,4 bilhões), Avastin (US$ 5,6 bilhões), Herceptin (US$ 5,5 bilhões)


A Roche reportou vendas do grupo de 21,7 bilhões de francos suíços (aproximadamente US$ 26,4 bilhões) no primeiro semestre de 2011, uma queda de 12% em termos de francos suíços, mas estável em moedas locais. As vendas farmacêuticas totalizaram 16,8 bilhões de francos, queda de 13% em francos suíços. Para o ano completo, a divisão farmacêutica dos EUA reportou vendas de US$ 14,4 bilhões, crescendo 2%.​


O resultado foi significativamente impactado pela apreciação do franco suíço contra outras moedas principais, particularmente o dólar americano e o euro. Excluindo Tamiflu, as vendas do grupo cresceram 2% em moedas locais.​


O portfólio oncológico continuou sendo o pilar das vendas. MabThera/Rituxan liderou com 3,06 bilhões de francos no primeiro semestre (+6%), seguido por Herceptin com 2,72 bilhões de francos (+10%) e Avastin com 2,73 bilhões de francos (-8%). O declínio do Avastin nos EUA refletiu a incerteza regulatória e de reembolso relacionada à indicação de câncer de mama metastático.​


O Lucentis registrou crescimento explosivo de 32-35% nos EUA, gerando 769 milhões de francos no primeiro semestre. O RoActemra/Actemra disparou 99-111%, alcançando 277 milhões de francos, demonstrando forte aceitação no mercado de artrite reumatoide.​


As vendas de Pegasys caíram 11-15% devido a pacientes adiando o início da terapia na antecipação de antivirais de ação direta de nova geração. Conforme esperado, as vendas de Tamiflu declinaram 47% para 252 milhões de francos no primeiro trimestre, refletindo o término da demanda pandêmica.​


A Roche elevou sua meta de crescimento de EPS core para cerca de 10% em moedas locais, mantendo orientação de vendas inalterada, à medida que os cortes do programa Operational Excellence começaram a render resultados. O programa gerou economias de 950 milhões de francos no primeiro semestre de 2011.​


6. GlaxoSmithKline (Brentford, Inglaterra)


Vendas 2011 Rx: US$ 34,4 bilhões​


Investimento em R&D: US$ 5,822 bilhões


Produtos principais: Seretide/Advair (US$ 7,8 bilhões), Avodart/Flovent (US$ 1,3 bilhões), Valtrex (US$ 1,1 bilhão)


A GSK reportou faturamento total de £28,4 bilhões (aproximadamente US$ 43,3 bilhões) em 2011, queda de 1%. As vendas farmacêuticas declinaram 2%, mas excluindo produtos pandêmicos, Valtrex e Avandia, as vendas do grupo cresceram 4,5%. As vendas farmacêuticas em mercados emergentes cresceram 6% para quase £3,7 bilhões, representando 17% do faturamento farmacêutico de 2011.​


Apesar da queda de 3% nas vendas anuais, a GSK registrou lucro líquido de £5,3 bilhões (US$ 8,3 bilhões), mais que o dobro dos £1,7 bilhões (US$ 2,6 bilhões) de 2010, graças ao programa de reestruturação e melhorias de margem operacional. A margem operacional atingiu 16,8% para o ano completo.​


O desempenho decepcionante nas vendas foi atribuído a múltiplos fatores. A queda de 22% nas vendas de vacinas foi impulsionada pelo declínio na demanda por vacinas contra gripe pandêmica. Expirações de patentes afetaram vendas de Requip, Imigran/Imitrex e Wellbutrin, enquanto as vendas do Avandia continuaram a despencar após decisões regulatórias negativas.​


As vendas nos EUA declinaram 11% para £7,6 bilhões, principalmente devido à competição genérica ao Valtrex, redução significativa nas vendas de produtos relacionados à pandemia e vendas menores do Avandia. Excluindo esses produtos, as vendas cresceram 3% apesar da descontinuação da promoção do Boniva pela GSK, venda do Wellbutrin XL em maio de 2009 e impacto da reforma da saúde dos EUA em toda a gama de produtos.​


O programa de reestruturação produziu £2,2 bilhões (US$ 3,49 bilhões) em economias anuais em 2011, permanecendo no caminho para atingir os £2,5 bilhões completos de economias anuais almejadas até 2012. Os gastos em P&D permaneceram estáveis em cerca de 14% do faturamento total.​


Produtos novos lançados desde 2007 cresceram 29% e contribuíram com 8% das vendas de 2010. A GSK obteve três aprovações regulatórias importantes em 2011: Benlysta para lúpus e Horizant para síndrome das pernas inquietas nos EUA, além de Trobalt para epilepsia na Europa.​


7. AstraZeneca (Londres, Inglaterra)


Vendas 2011 Rx: US$ 33,6 bilhões​


Investimento em R&D: US$ 5,033 bilhões


Produtos principais: Nexium (US$ 5,3 bilhões), Seroquel (US$ 5,8 bilhões), Crestor (US$ 4,4 bilhões)


A AstraZeneca reportou vendas totais de US$ 33,6 bilhões em 2011, queda de 2% em taxas de câmbio constantes. O lucro operacional reportado foi de US$ 12,8 bilhões, aumento de 10% comparado com US$ 11,5 bilhões em 2010. Apesar do declínio modesto nas vendas, a empresa demonstrou crescimento constante de 3,8% nas receitas, enquanto o lucro líquido aumentou impressionantes 23,3%.​


O Crestor continuou demonstrando crescimento excepcional de 25% em vendas reais e 29% em taxas de câmbio constantes, alcançando US$ 4,5 bilhões, consolidando-se como o principal motor de crescimento da empresa. O desempenho robusto do Crestor compensou parcialmente os desafios enfrentados por outros produtos.​


O Seroquel também apresentou forte desempenho com crescimento de 9% em termos reais e 12% em taxas constantes, atingindo US$ 4,9 bilhões. O Onglyza para diabetes cresceu 42% para US$ 84 milhões, enquanto o Symbicort para condições pulmonares aumentou 11% para US$ 785 milhões.​


Geograficamente, a AstraZeneca teve melhor desempenho em mercados emergentes, com receitas aumentando 6% em taxas de câmbio constantes, incluindo crescimento de 23% na China e na Rússia no terceiro trimestre. No entanto, as receitas nos EUA caíram 19% no terceiro trimestre devido à perda de exclusividade do Seroquel IR e impacto negativo da reforma da saúde dos EUA, que eliminou cerca de US$ 150 milhões da receita.​


Reduções consideráveis nos investimentos em P&D (queda de 12,5%) e custos de vendas (queda de 14,9%) contribuíram significativamente para o aumento da margem operacional. A empresa enfrentou o início de um "precipício de patentes", com medicamentos representando um quinto de suas vendas de US$ 33,6 bilhões em 2011 programados para perder proteção de patente nos EUA até 2015.​


8. Johnson & Johnson (New Brunswick, Nova Jersey)


Vendas 2011 Rx: US$ 24,4 bilhões​


Investimento em R&D: US$ 5,138 bilhões


Produtos principais: Remicade (US$ 5,5 bilhões), Procrit/Eprex (US$ 1,6 bilhão), Risperdal (US$ 1,6 bilhão)


A Johnson & Johnson reportou vendas totais de US$ 65,0 bilhões para o ano completo de 2011, representando aumento de 5,6% comparado com 2010. As vendas operacionais cresceram 2,8% e o impacto positivo da moeda foi de 2,8%. As vendas domésticas declinaram 1,8%, enquanto as vendas internacionais aumentaram 12,4%, refletindo crescimento operacional de 7,0% e impacto cambial positivo de 5,4%.​


As vendas farmacêuticas globais de US$ 24,4 bilhões representaram aumento de 8,8% comparado ao ano anterior, com crescimento operacional de 6,2% e impacto cambial positivo de 2,6%. As vendas domésticas diminuíram 1,1%, enquanto as vendas internacionais aumentaram 21,3%, refletindo crescimento operacional de 15,5% e impacto cambial positivo de 5,8%.​


Os resultados nos EUA foram negativamente impactados pela competição genérica ao Levaquin, mas isso foi compensado pelo forte desempenho de produtos lançados recentemente. O portfólio de produtos lançados recentemente incluiu desempenho robusto do Stelara para psoríase moderada a grave, Zytiga para câncer de próstata metastático resistente à castração, Invega Sustenna para tratamento de esquizofrenia e Simponi para artrite reumatoide.​


Durante 2011, o segmento farmacêutico demonstrou forte crescimento, liderado pela performance de produtos lançados recentemente. A empresa aumentou sua orientação de lucros para o ano completo de 2011 para US$ 4,90-5,00 por ação, refletindo mudanças nas taxas de câmbio e desenvolvimentos recentes no negócio.​


9. Abbott (Abbott Park, Illinois)


Vendas 2011 Rx: US$ 22,4 bilhões​


Investimento em R&D: US$ 4,129 bilhões​


Produtos principais: Humira (US$ 7,9 bilhões), Synthroid (US$ 1,4 bilhão), Trilipix/TriCor (US$ 1,4 bilhão)


A Abbott reportou vendas totais de US$ 38,9 bilhões em 2011, representando crescimento de 10,5% comparado com 2010. O lucro líquido ajustado foi de US$ 7,3 bilhões, crescendo 12,8%. A empresa planejou a cisão de seu negócio de desenvolvimento de medicamentos de pesquisa durante 2012, criando duas empresas separadas.​


O portfólio de produtos farmacêuticos proprietários da Abbott totalizou aproximadamente US$ 17,4 bilhões em 2011. As vendas de farmacêuticos proprietários aumentaram 6,7% no quarto trimestre, impulsionadas por forte crescimento em várias franquias-chave nos EUA e internacionalmente, incluindo Humira, Androgel, Creon, Lupron e Synthroid.​


O Humira foi a estrela absoluta, gerando US$ 7,9 bilhões em vendas globais em 2011, consolidando-se como o principal produto da Abbott e iniciando sua trajetória para se tornar o medicamento mais vendido do mundo. No primeiro trimestre de 2012, o Humira registrou vendas de US$ 1,934 bilhão, crescendo 17,4% em relação ao primeiro trimestre de 2011.​


As vendas de nutricionais aumentaram 8,6% no quarto trimestre. Os nutricionais internacionais cresceram 10,8%, incluindo 0,3% de câmbio favorável e impulsionados pelo crescimento contínuo e forte em mercados emergentes. Os nutricionais nos EUA aumentaram 5,8%, com crescimento contínuo de dois dígitos no PediaSure e Ensure.​


A empresa gerou fluxo de caixa operacional recorde de mais de US$ 9 bilhões em 2011 e anunciou que retomaria a atividade de recompra de ações em 2012. Durante 2011, a Abbott enfrentou desafios significativos quando seu estudo AIM-HIGH para Niaspan foi interrompido 18 meses antes do previsto pelo National Institutes of Health, parcialmente devido à indicação de que uma das combinações terapêuticas poderia aumentar o risco de AVC.​


10. Eli Lilly (Indianápolis, Indiana)


Vendas 2011 Rx: US$ 21,9 bilhões​


Investimento em R&D: US$ 5,020 bilhões


Produtos principais: Zyprexa (US$ 4,6 bilhões), Cymbalta (US$ 4,1 bilhões), Alimta (US$ 2,5 bilhões)


A Eli Lilly reportou receita total de mais de US$ 24 bilhões em 2011, representando crescimento de 5%, apesar de um declínio de 2% na receita do quarto trimestre. Sete produtos farmacêuticos e o negócio de saúde animal geraram US$ 15,0 bilhões em receita durante 2011, um aumento de US$ 2,2 bilhões sobre 2010, impulsionado principalmente por aumentos de volume.​


O crescimento foi liderado por produtos farmacêuticos humanos chave e o negócio de saúde animal, todos excedendo US$ 1 bilhão em vendas anuais. O desempenho foi notável considerando os desafios enfrentados pela empresa, incluindo a competição genérica crescente e dois avisos de resposta completa (CRLs) da FDA para florbetapir e liprotamase.​


O Cymbalta liderou o crescimento com vendas de US$ 4,1 bilhões, aumento de 13-20% globalmente. Nos EUA, o Cymbalta contribuiu com US$ 691,1 milhões no primeiro trimestre, impulsionado por preços mais altos, e demonstrou forte contribuição dos mercados internacionais, particularmente no Japão onde foi lançado recentemente.​


O Zyprexa continuou sendo o produto mais vendido com US$ 4,6 bilhões, embora tenha registrado crescimento mais modesto de 5-7%. Nos EUA, o Zyprexa gerou US$ 597,1 milhões no primeiro trimestre, impulsionado por preços mais altos, enquanto nos mercados internacionais o medicamento registrou maior volume e impacto favorável da taxa de câmbio.​


O Humalog demonstrou forte crescimento de 15-20%, alcançando US$ 2,4 bilhões em 2011. No mercado dos EUA, o Humulin cresceu 13% ano a ano para US$ 120,4 milhões, principalmente devido à aliança da Lilly com o Walmart, que impulsionou a demanda. O Alimta e o Cialis também testemunharam a mesma tendência de maior demanda em mercados internacionais e vendas nos EUA, principalmente impulsionadas por preços mais altos.​


O Effient registrou crescimento explosivo de 163%, alcançando US$ 187,5 milhões, enquanto o Forteo aumentou 14% para US$ 252,6 milhões. O negócio de saúde animal total cresceu 21%, contribuindo com US$ 1,5 bilhão.​


No primeiro trimestre de 2011, a receita total foi de US$ 5,8 bilhões, aumento de 6% comparado com o primeiro trimestre de 2010, impulsionado por aumento de 5% no volume e 1% devido ao impacto das taxas de câmbio. A empresa aumentou sua orientação de lucros de 2011 para EPS ajustado de US$ 4,25 a US$ 4,35, acima da orientação anterior de US$ 4,15 a US$ 4,30.​


Tendências e Insights do Setor em 2011

Consolidação e Reestruturação: 2011 foi caracterizado por consolidações significativas e reestruturações corporativas. A Pfizer implementou cortes drásticos em P&D, reduzindo bilhões de dólares e fechando instalações históricas. A Novartis concluiu a aquisição da Alcon, expandindo dramaticamente sua presença em cuidados oftalmológicos. A Sanofi completou a aquisição da Genzyme, fortalecendo suas capacidades em biotecnologia. A Abbott anunciou planos para cisão de seu negócio farmacêutico de pesquisa.​


Investimentos em P&D: Os investimentos totais em P&D pelas 10 principais empresas alcançaram US$ 65,7 bilhões, com a Pfizer liderando com US$ 9,1 bilhões, seguida pela Novartis com US$ 9,1 bilhões. No entanto, a tendência geral foi de cortes e racionalização de gastos em P&D, com empresas focando em áreas terapêuticas mais promissoras e externalizando descoberta em estágio inicial.​


Desafios de Patentes: A "falésia de patentes" atingiu seu pico em 2011-2012, com blockbusters como Lipitor, Plavix e Seroquel IR enfrentando competição genérica, resultando em perdas substanciais de receita. A AstraZeneca estava particularmente vulnerável, com medicamentos representando um quinto de suas vendas programados para perder proteção de patente até 2015.​


Crescimento em Mercados Emergentes: Mercados emergentes tornaram-se cada vez mais importantes, com empresas como Novartis, Sanofi e AstraZeneca reportando crescimento robusto nessas regiões. A Novartis reportou que 10% de suas vendas totais vieram de mercados emergentes, enquanto a Sanofi registrou €2,5 bilhões ou 30,4% das vendas do grupo nesses mercados.​


Produtos Biológicos e Especializados: Os produtos biológicos continuaram impulsionando o crescimento, particularmente terapias oncológicas e imunológicas. O Humira da Abbott estava em trajetória para se tornar o medicamento mais vendido do mundo. O portfólio oncológico da Roche, liderado por MabThera/Rituxan, Herceptin e Avastin, manteve posição dominante apesar de alguns desafios.​


Classes Terapêuticas Dominantes: Medicamentos para diabetes continuaram demonstrando forte crescimento, com produtos como Lantus (Sanofi), Januvia/Janumet (Merck) e a franquia de insulina da Lilly liderando suas categorias. Terapias cardiovasculares, incluindo Crestor (AstraZeneca) e Diovan (Novartis), permaneceram importantes geradores de receita.​


Impacto Cambial: A apreciação significativa do franco suíço contra o dólar americano e o euro teve impacto substancial nos resultados reportados da Roche e Novartis, distorcendo o desempenho real de seus negócios.​


Pipeline Promissor: Apesar dos desafios, várias empresas reportaram avanços promissores em pipeline. A Roche anunciou resultados positivos de sete ensaios clínicos importantes no primeiro semestre. A Johnson & Johnson destacou sua robusta atividade de pipeline com produtos lançados recentemente demonstrando forte desempenho. A Eli Lilly esperava ganhar aprovações regulatórias para múltiplos produtos, incluindo linagliptina, Cialis para hiperplasia prostática benigna e Erbitux para câncer de cabeça e pescoço em primeira linha.​



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