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2013 | Pharm Exec Top 50 Companies:
@ Pfizer
@ Novartis
@ Merck
@ Sanofi
@ Roche
@ GlaxoSmithKline
@ AstraZeneca
@ Johnson & Johnson
@ Abbott
@ Eli Lilly
Aqui analisaremos o ranking das 10 maiores empresas farmacêuticas do mundo referente ao período de 2012-2013, com dados sobre vendas de medicamentos prescritos (Rx Sales) e investimentos em Pesquisa & Desenvolvimento (R&D). Este período foi particularmente desafiador para a indústria farmacêutica global, marcado pela "falésia de patentes" mais severa da história do setor, com múltiplos blockbusters perdendo exclusividade simultaneamente, além de intensa pressão de preços em mercados desenvolvidos e crescente competição genérica.
Abaixo encontrará reunidos TODOS os artigos com referência aos respectivos ano de seus títulos.
1. 2012 | Pharm Exec’s Top 50 Pharma Companies - As Top 50 Principais Empresas da Pharm Exec
2. 2014 | Pharm Exec’s Top 50 Pharma Companies - As Top 50 Principais Empresas da Pharm Exec
3. 2013 | Pharm Exec’s Top 50 Pharma Companies - As Top 50 Principais Empresas da Pharm Exec
4. 2010 | Pharm Exec’s Top 50 Pharma Companies - As Top 50 Principais Empresas da Pharm Exec
5. 2024 | Pharm Exec’s Top 50 Pharma Companies - As Top 50 Principais Empresas da Pharm Exec
6. 2023 | Pharm Exec’s Top 50 Pharma Companies - As Top 50 Principais Empresas da Pharm Exec
7. 2022 | Pharm Exec’s Top 50 Pharma Companies - As Top 50 Principais Empresas da Pharm Exec
8. 2015 | Pharm Exec’s Top 50 Pharma Companies - As Top 50 Principais Empresas da Pharm Exec
9. 2016 | Pharm Exec’s Top 50 Pharma Companies - As Top 50 Principais Empresas da Pharm Exec
10. 2017 | Pharm Exec’s Top 50 Pharma Companies - As Top 50 Principais Empresas da Pharm Exec
11. 2021 | Pharm Exec’s Top 50 Pharma Companies - As Top 50 Principais Empresas da Pharm Exec
12. 2020 | Pharm Exec’s Top 50 Pharma Companies - As Top 50 Principais Empresas da Pharm Exec
13. 2019 | Pharm Exec’s Top 50 Pharma Companies - As Top 50 Principais Empresas da Pharm Exec
14. 2018 | Pharm Exec’s Top 50 Pharma Companies - As Top 50 Principais Empresas da Pharm Exec
Contexto do Mercado Farmacêutico em 2012
O ano de 2012 testemunhou transformações profundas na indústria farmacêutica global. As vendas globais de medicamentos prescritos alcançaram US$ 856,1 bilhões, representando crescimento modesto de apenas 1,8% em relação a 2011, marcando declínio constante em relação aos crescimentos típicos de aproximadamente 5% anuais observados nos cinco anos anteriores. As vendas nos Estados Unidos totalizaram aproximadamente US$ 330 bilhões, demonstrando crescimento praticamente nulo comparado ao ano anterior.
A "falésia de patentes" atingiu seu ápice em 2012, com expirações de patentes importantes impactando drasticamente as vendas farmacêuticas. O Lipitor, medicamento mais vendido globalmente pelos últimos 8 anos, caiu para a 14ª posição com vendas de US$ 5,1 bilhões após perder proteção patentária no final de 2011, representando queda de 60,7% em relação aos US$ 12,9 bilhões de 2011. Situação similar afetou o antipsicótico Seroquel, que despencou da 7ª posição em 2011 para a 41ª em 2012.
O impacto das expirações de patentes foi generalizado, com cinco das 13 grandes empresas farmacêuticas classificadas reportando declínios nas vendas em 2012, incluindo Pfizer, Bristol-Myers Squibb, Eli Lilly e AstraZeneca. A composição do top 10 global de produtos farmacêuticos em 2012 apresentou pouca semelhança com a lista de 2011.
Análise Detalhada das Empresas Listadas
1. Pfizer (Nova York, EUA)
Vendas 2012 Rx: US$ 47,404 bilhões
Investimento em R&D: US$ 7,046 bilhões
A Pfizer reportou receitas totais de US$ 58,9 bilhões no ano completo de 2012, representando queda de 10% comparado aos US$ 65,3 bilhões de 2011. A receita do quarto trimestre de 2012 foi de US$ 15,1 bilhões, queda de 7% em relação aos US$ 16,1 bilhões do quarto trimestre de 2011. Este declínio refletiu principalmente o impacto operacional da perda de exclusividade de múltiplos produtos em diversos mercados.
Apesar dos desafios, a Pfizer vaporizo aproximadamente US$ 4,5 bilhões em custos durante 2012 nas áreas de P&D, vendas e administração. Os gastos ajustados em P&D, SI&A (Vendas, Informação e Administração) e custo de vendas totalizaram US$ 34,6 bilhões no ano completo de 2012, queda de 12% comparado aos US$ 39,2 bilhões de 2011. Excluindo o impacto favorável do câmbio de US$ 840 milhões (2%), esses custos diminuíram 10%.
A empresa obteve cinco aprovações de novos medicamentos em 2012, incluindo um par de terapias importantes de primeira linha. A unidade de Produtos Estabelecidos apresentou crescimento operacional de 18% no segundo trimestre, refletindo principalmente US$ 433 milhões de receitas do Lipitor de marca nos EUA e Japão, além da contribuição das vendas da versão genérica autorizada do Lipitor nos EUA pela Watson Pharmaceuticals.
A unidade de Mercados Emergentes cresceu 14% operacionalmente no segundo trimestre em comparação com 2011, impulsionada principalmente pelo crescimento de volume na China e Rússia devido a esforços promocionais mais direcionados para produtos-chave, incluindo Lipitor, Norvasc e Lyrica.
2. Novartis (Basileia, Suíça)
Vendas 2012 Rx: US$ 45,418 bilhões
Investimento em R&D: US$ 8,831 bilhões
A Novartis reportou vendas líquidas totais de US$ 56,7 bilhões em 2012, representando queda de 3% em base reportada, mas permanecendo estável em moedas constantes. A receita líquida cresceu 147% e 85% respectivamente em moedas constantes durante 2012, com expectativa de gerar crescimento sustentável. A empresa forneceu cuidados médicos a 1,2 bilhão de pacientes globalmente em 2012, superando o ano anterior.
Apesar do cenário ominoso, a Novartis postou resultados fortes em 2012. Este desempenho foi notável considerando que a empresa enfrentou pressão de preços aumentada, expiração de patente do bem-sucedido medicamento cardiovascular Diovan, e turbulência persistente nos mercados financeiros e cambiais. Além disso, problemas de qualidade na Sandoz e Consumer Health levaram a tempo de inatividade na produção, afetando também os resultados.
O lucro líquido aumentou 4% (7% em moedas constantes). A empresa conseguiu capturar a posição de número 1 global em 2012 com vendas totais de US$ 50,7 bilhões. Produtos recentemente lançados continuaram impulsionando crescimento, particularmente produtos como Gilenya para esclerose múltipla, que registrou vendas de US$ 1,195 bilhão em 2012, representando crescimento explosivo de 142% em relação a 2011.
O Diovan enfrentou expiração de patente, resultando em vendas de US$ 4,417 bilhões em 2012, queda de 22% comparado ao ano anterior. O Gileevec/Glivec manteve vendas estáveis em US$ 4,675 bilhões (0% de variação). O Lucentis demonstrou forte crescimento de 17%, alcançando US$ 2,398 bilhões. O Afinitor registrou crescimento explosivo de 80%, atingindo US$ 797 milhões.
3. Merck (Whitehouse Station, Nova Jersey)
Vendas 2012 Rx: US$ 41,143 bilhões
Investimento em R&D: US$ 7,911 bilhões
A Merck reportou vendas globais de US$ 47,3 bilhões para o ano completo de 2012, representando queda de 2%, incluindo impacto desfavorável de 3% do câmbio. As vendas do quarto trimestre foram de US$ 11,7 bilhões, declínio de 5%, incluindo impacto desfavorável de 2% do câmbio. O EPS ajustado (Non-GAAP) para 2012 foi de US$ 3,82, excluindo certos itens, enquanto o EPS GAAP foi de US$ 2,16.
As vendas farmacêuticas do quarto trimestre declinaram 6% para US$ 10,1 bilhões, incluindo impacto negativo de 1% devido ao câmbio. O crescimento global de dois dígitos das vendas do Januvia, Janumet, Gardasil, Victrelis e Zostavax compensou o declínio nas vendas do Singulair após expiração de patente nos Estados Unidos.
O Januvia alcançou vendas de US$ 4,086 bilhões em 2012, crescendo 22,9% em relação aos US$ 3,324 bilhões de 2011. O Singulair registrou vendas de US$ 4,5 bilhões, mas enfrentou competição genérica nos EUA a partir de agosto. O Gardasil aumentou 61% para US$ 442 milhões no quarto trimestre, impulsionado por vendas mais altas nos Estados Unidos, refletindo forte adesão em homens e maiores compras do setor público, além de desempenho favorável no Japão e mercados emergentes. Para o ano completo, as vendas do Gardasil foram de US$ 1,6 bilhão, aumento de 35% comparado ao ano anterior.
Apesar dos desafios, o desempenho da Merck foi considerado impressionante, considerando os ventos contrários que enfrentava, incluindo US$ 1,2 bilhão em impactos negativos no terceiro trimestre (US$ 700 milhões do Singulair e US$ 550 milhões de efeitos cambiais), mas conseguindo manter queda de apenas 4,4% nas vendas e lucros estáveis.
4. Sanofi (Paris, França)
Vendas 2012 Rx: US$ 38,370 bilhões
Investimento em R&D: US$ 6,117.8 bilhões
A Sanofi reportou vendas líquidas de €34,947 bilhões (aproximadamente US$ 45,4 bilhões) para o ano completo de 2012, representando aumento de 4,7% em base reportada. A empresa consolidou sua posição como o quarto maior grupo farmacêutico do mundo e o terceiro maior grupo farmacêutico nas vendas prescritas com vendas de US$ 37,7 bilhões em 2012.
As vendas do primeiro trimestre de 2012 totalizaram €8,511 bilhões (aproximadamente US$ 11,1 bilhões), crescendo 9,4% em base reportada (7,0% em taxas de câmbio constantes), refletindo o desempenho das plataformas de crescimento e a contribuição da Genzyme. No primeiro trimestre, as receitas da divisão farmacêutica principal aumentaram 11% para €7,0 bilhões.
O Lantus continuou liderando o portfólio com crescimento robusto de dois dígitos, alcançando vendas significativas. As vendas de diabetes cresceram impulsionadas pelo forte desempenho do Lantus e Apidra. No terceiro trimestre, o crescimento de dois dígitos no tratamento para diabetes Lantus e na unidade de doenças raras Genzyme, juntamente com o euro mais fraco, elevaram as vendas para €9,04 bilhões, crescendo 3,3% em relação ao terceiro trimestre de 2011.
A Sanofi elevou sua perspectiva para 2012 após o terceiro trimestre superar expectativas. No entanto, a empresa esperava que os lucros de 2012 caíssem após um primeiro trimestre sólido, prevendo que o EPS de negócios cairia 2% a 5% em termos reportados devido ao impacto da competição genérica. As vendas da Genzyme no primeiro trimestre alcançaram €831 milhões (US$ 1,09 bilhão).
5. Roche (Basileia, Suíça)
Vendas 2012 Rx: US$ 37,542 bilhões
Investimento em R&D: US$ 8,032.2 bilhões
A Roche entregou resultados fortes em 2012, com vendas do grupo crescendo 4% em moedas constantes para 45,5 bilhões de francos suíços (aproximadamente US$ 48,7 bilhões) devido às vendas de oncologia e negócio de laboratório clínico. A divisão farmacêutica postou aumento de 5% nas vendas para 35,2 bilhões de francos suíços (aproximadamente US$ 37,7 bilhões), enquanto a divisão de diagnósticos reportou aumento de 4% nas vendas para 10,3 bilhões de francos suíços.
Os três produtos mais vendidos da Roche – MabThera/Rituxan, Herceptin e Avastin – todos tiveram desempenho forte em 2012, com a demanda crescendo em todas as regiões. O Avastin voltou à trajetória de crescimento após seu lançamento bem-sucedido em câncer ovariano na Europa no final de 2011, beneficiando-se também da adesão significativa no Japão. A demanda robusta por soluções de laboratório clínico (negócios de Diagnóstico Profissional, Tecidual e Molecular) ajudou a divisão de Diagnósticos a crescer novamente mais rápido que o mercado de diagnóstico in vitro.
O EPS core foi 10% mais alto em 13,62 francos suíços. O fluxo de caixa livre operacional aumentou 10% para 15,4 bilhões de francos suíços e contribuiu para a posição de dívida líquida mais baixa de 10,6 bilhões de francos suíços no final de 2012, ante 15,6 bilhões de francos suíços no início do ano. Como resultado do forte fluxo de caixa, títulos totalizando valor nominal de 1,6 bilhão de euros foram recomprados antecipadamente em 2012.
O pipeline da Roche continuou entregando em 2012 com 11 resultados positivos de 14 ensaios em estágio avançado. O grupo também lançou três novos medicamentos para câncer: Perjeta para câncer de mama metastático HER2-positivo e Erivedge para carcinoma basocelular avançado nos Estados Unidos, e Zelboraf para melanoma metastático BRAF V600 mutação-positivo na Europa.
Na divisão farmacêutica dos EUA, a Roche Holdings reportou vendas de US$ 18,6 bilhões, crescendo 6,7%. O lucro operacional aumentou 6,3% para US$ 6,8 bilhões, impulsionado pelo crescimento do negócio subjacente com aumento de 8% nas vendas, margem de lucro bruto melhorada e despesas operacionais contidas. Isso foi alcançado apesar do impacto das reformas de saúde e medidas de austeridade com pressão de preços relacionada.
6. GlaxoSmithKline (Brentford, Inglaterra)
Vendas 2012 Rx: US$ 33,107 bilhões
Investimento em R&D: US$ 5,255.7 bilhões
A GSK reportou faturamento total de £26,4 bilhões (aproximadamente US$ 42,3 bilhões) em 2012, representando queda de 1% em base reportada, mas permanecendo estável após ajuste pela alienação de marcas OTC de Consumer Healthcare não essenciais. O faturamento reportado caiu 3% em taxas de câmbio constantes. No geral, desempenhos fortes em EMAP (mercados emergentes, Ásia-Pacífico) e outros negócios de crescimento compensaram amplamente os declínios nos EUA e Europa.
O lucro operacional core foi de £8,3 bilhões, queda de 3% em taxas de câmbio constantes. A margem operacional core declinou 0,6 pontos percentuais para 31,5%, dos quais 0,3 pontos percentuais deveram-se ao impacto esperado da aquisição da Human Genome Sciences. O EPS core foi estável em 112,7p, mas a empresa retornou £6,3 bilhões aos acionistas via dividendos e recompras de ações em 2012.
As vendas em mercados emergentes totalizaram 26% do negócio e cresceram 10% durante o ano. No nível divisional, as vendas de Consumer Healthcare foram estáveis, mas cresceram 5% excluindo produtos OTC alienados. Em Farmacêuticos e Vacinas, as vendas do Japão caíram 6%, refletindo o impacto das vendas da vacina Cervarix para o programa de recuperação no ano anterior; excluindo Cervarix, as vendas cresceram 5%. As vendas nos EUA caíram 2%, uma melhoria em relação a 2011, quando as vendas declinaram 5%.
As vendas farmacêuticas e de vacinas do quarto trimestre foram estáveis em £5,55 bilhões, atingidas principalmente por pressões de preços na Europa. Em termos de produtos, o Advair/Seretide para asma e DPOC foi novamente o mais vendido da GSK, com receitas subindo 1% para £1,30 bilhão no quarto trimestre. A franquia Avodart para tratamento de hiperplasia prostática benigna aumentou 4% para £208 milhões, enquanto o Lamictal para convulsões e transtorno bipolar cresceu 18% para £164 milhões.
O impacto adverso claro no desempenho de 2012 foi a fraqueza nas vendas europeias além das expectativas. As vendas de vacinas subiram 10% para £864 milhões no quarto trimestre, enquanto as receitas de consumer healthcare permaneceram estáveis em £1,25 bilhão.
7. AstraZeneca (Londres, Inglaterra)
Vendas 2012 Rx: US$ 27,064 bilhões
Investimento em R&D: US$ 4,452 bilhões
A AstraZeneca reportou receita total de US$ 27,9 bilhões para o ano completo de 2012, queda de 15% em taxas de câmbio constantes e declínio de 17% em base reportada devido ao impacto negativo dos movimentos das taxas de câmbio. Mais de 13 pontos percentuais do declínio (aproximadamente US$ 4,5 bilhões) relacionaram-se à perda de exclusividade de várias marcas no portfólio, com o maior impacto do Seroquel IR. As alienações da Astra Tech e Aptium representaram cerca de 1,7 pontos percentuais da mudança ano a ano.
A receita do quarto trimestre caiu 15% em taxas de câmbio constantes e declinou 16% em base reportada como resultado do impacto negativo dos movimentos das taxas de câmbio. A perda de exclusividade de várias marcas-chave foi responsável pelo declínio da receita.
As receitas nos EUA caíram 21% para o ano completo, enquanto a receita no Resto do Mundo caiu 11%. A receita nos EUA caiu 23% no quarto trimestre como resultado da perda de exclusividade do Seroquel IR. Excluindo o Seroquel IR, a receita no restante do portfólio aumentou 3,7%, incluindo US$ 84 milhões em nova receita do reconhecimento da participação da empresa no portfólio de diabetes Amylin. O impacto negativo da reforma da saúde dos EUA sobre a receita e custos do quarto trimestre foi de aproximadamente US$ 250 milhões.
A receita no Resto do Mundo caiu 9% no quarto trimestre. A receita na Europa Ocidental caiu 16%, com a perda de exclusividade em quatro produtos (Seroquel IR, Atacand, Nexium e Merrem) respondendo por 85% do declínio da receita. A receita em Mercados Emergentes subiu 6%, com bom crescimento na China, Arábia Saudita e Rússia.
O antipsicótico Seroquel IR foi um fator importante no deslizamento da receita, caindo 83% para US$ 169 milhões no terceiro trimestre à medida que cópias genéricas inundavam o mercado. O medicamento para diabetes Onglyza cresceu 42% para US$ 84 milhões, enquanto o medicamento pulmonar Symbicort subiu 11% para US$ 785 milhões. As vendas do medicamento mais vendido Crestor, para ajudar a reduzir os níveis de colesterol, caíram 3% para US$ 1,5 bilhão no terceiro trimestre.
O pipeline da AstraZeneca incluía 84 projetos, dos quais 71 estavam na fase clínica de desenvolvimento e 13 estavam aprovados, lançados ou arquivados. Havia 11 projetos de nova entidade molecular (NME) atualmente em desenvolvimento em estágio avançado, seja na Fase III ou sob revisão regulatória. Durante 2012, em todo o portfólio, 39 projetos progrediram com sucesso para a próxima fase (incluindo 12 moléculas entrando no primeiro teste em humanos) e 19 projetos foram retirados.
8. Johnson & Johnson (New Brunswick, Nova Jersey)
Vendas 2012 Rx: US$ 23,491 bilhões
Investimento em R&D: US$ 5,362 bilhões
A Johnson & Johnson reportou vendas totais de US$ 67,2 bilhões para o ano completo de 2012, representando aumento de 3,4% em relação a 2011. O crescimento operacional das vendas foi de 6,1% e o impacto negativo da moeda foi de 2,7%. As vendas domésticas aumentaram 3,2%, enquanto as vendas internacionais aumentaram 3,5%, refletindo crescimento operacional de 8,4% e impacto negativo da moeda de 4,9%. As vendas do ano completo de 2012 incluíram o impacto da aquisição recentemente concluída da Synthes, Inc., que contribuiu com 3,1% para o crescimento operacional das vendas mundiais, líquido da alienação do negócio de trauma DePuy.
As vendas farmacêuticas globais de US$ 25,4 bilhões para o ano completo de 2012 representaram aumento de 4,0% em relação ao ano anterior, com crescimento operacional de 6,8% e impacto negativo da moeda de 2,8%. As vendas domésticas dos EUA foram de US$ 12,4 bilhões, aumento de 0,3%. As vendas internacionais foram de US$ 12,9 bilhões, aumento de 7,9%, que incluiu crescimento operacional de 13,6% e impacto negativo da moeda de 5,7%.
As vendas do quarto trimestre de 2012 foram de US$ 17,6 bilhões, aumento de 8,0% em comparação com o quarto trimestre de 2011. Os resultados operacionais aumentaram 9,3% e o impacto negativo da moeda foi de 1,3%. As vendas domésticas aumentaram 6,8%, enquanto as vendas internacionais aumentaram 8,9%, refletindo crescimento operacional de 11,2% e impacto negativo da moeda de 2,3%. As vendas do quarto trimestre de 2012 incluíram o impacto da aquisição recentemente concluída da Synthes, Inc., que contribuiu com 5,6% para o crescimento operacional das vendas mundiais, líquido da alienação do negócio de trauma DePuy.
O segmento de Imunologia alcançou vendas de US$ 7,874 bilhões em 2012, aumento de 15,8%, liderado pelo Remicade com US$ 6,139 bilhões (+11,8%), Simponi com US$ 607 milhões (+48,0%) e Stelara com US$ 1,025 bilhão (+38,9%). Os produtos oncológicos alcançaram vendas de US$ 2,6 bilhões em 2012, aumento de 28,4% comparado ao ano anterior, impulsionados principalmente por vendas do Zytiga e Velcade.
9. Abbott (Abbott Park, Illinois)
Vendas 2012 Rx: US$ 23,119 bilhões
Investimento em R&D: US$ 2,900 bilhões
A Abbott reportou vendas totais de US$ 39,9 bilhões para o ano completo de 2012, representando aumento de quase 6% em relação aos US$ 38,9 bilhões de 2011, excluindo o impacto do câmbio. A empresa teve dois objetivos muito grandes em 2012: preparar seus negócios para uma separação bem-sucedida e cumprir seu plano de desempenho ao mesmo tempo, alcançando ambos com sucesso.
As vendas do quarto trimestre de 2012 foram de US$ 10,837 bilhões, aumento de 4,4% em relação aos US$ 10,377 bilhões do quarto trimestre de 2011. O lucro operacional do quarto trimestre foi de US$ 2,415 bilhões, aumento de 16,0% comparado aos US$ 2,082 bilhões do quarto trimestre de 2011.
O portfólio de produtos farmacêuticos proprietários da Abbott totalizou aproximadamente US$ 17,4 bilhões em 2012. Aproximadamente US$ 2,9 bilhões das despesas de pesquisa e desenvolvimento de 2012 da Abbott relacionaram-se aos farmacêuticos da Abbott. As vendas de farmacêuticos proprietários no quarto trimestre aumentaram, impulsionadas por forte crescimento em várias franquias-chave nos EUA e internacionalmente.
O Humira continuou sendo a estrela absoluta do portfólio, gerando receitas recordes. A Abbott reportou crescimento de receita operacional de 17,4% no primeiro trimestre de 2012 nas vendas de farmacêuticos proprietários e de 10,4% em nutricionais. Durante 2012, a Abbott estava se preparando para separar seu negócio de desenvolvimento de medicamentos de pesquisa em 2013, criando a AbbVie como empresa independente.
No segundo trimestre, a Abbott reportou resultados fortes, com vendas de farmacêuticos proprietários de US$ 4,380 bilhões, crescendo 9,3% operacionalmente. A empresa confirmou sua orientação de lucro por ação em andamento para 2012 de US$ 5,00 a US$ 5,10, refletindo outro ano de forte desempenho esperado. O fluxo de caixa operacional permaneceu robusto durante todo o ano.
10. Eli Lilly (Indianápolis, Indiana)
Vendas 2012 Rx: US$ 18,509 bilhões
Investimento em R&D: US$ 5,074.5 bilhões
A Eli Lilly reportou receita total de US$ 22,6 bilhões para o ano completo de 2012, representando declínio de 7% em relação aos US$ 24,3 bilhões de 2011. O lucro líquido e lucro por ação para o ano completo de 2012 diminuíram 6% para US$ 4,089 bilhões e US$ 3,66, respectivamente, comparados ao lucro líquido de 2011 de US$ 4,348 bilhões e lucro por ação de US$ 3,90.
A receita do quarto trimestre declinou 1%, impulsionada pela expiração da patente do Zyprexa, amplamente compensada pelo crescimento em outros produtos. O EPS reportado do quarto trimestre foi de US$ 0,74, ou US$ 0,85 em base non-GAAP. A margem bruta como percentual da receita total foi de 78,8% em 2012, queda de 0,3 pontos percentuais. Essa queda deveu-se principalmente às vendas mais baixas do Zyprexa e, em menor extensão, custos de fabricação diversos mais altos, parcialmente compensados pelo efeito das taxas de câmbio sobre os inventários internacionais vendidos.
O Zyprexa enfrentou expiração de patente nos principais mercados, resultando em declínio esperado de mais de US$ 3 bilhões nas vendas. Este foi o desafio mais significativo enfrentado pela Lilly em 2012, com vendas do Zyprexa para o ano completo de 2012 totalizando significativamente menos que os mais de US$ 5,0 bilhões anuais em seu auge. No terceiro trimestre de 2012, as vendas do Zyprexa totalizaram apenas uma fração desse número.
Apesar dos desafios, produtos-chave demonstraram crescimento robusto. O Cymbalta continuou sendo um dos principais motores de crescimento da empresa. O Humalog, Humulin, Cialis e Forteo também registraram crescimento contínuo. Produtos mais recentes como Effient, Axiron e Tradjenta continuaram crescendo. O negócio de saúde animal Elanco também registrou forte crescimento de dois dígitos.
A empresa esperava manter as despesas operacionais essencialmente estáveis em comparação com 2011 como resultado de esforços contínuos de produtividade. As despesas de marketing, vendas e administrativas deveriam ser estáveis a declinantes, na faixa de US$ 7,4 bilhões a US$ 7,8 bilhões, enquanto as despesas de pesquisa e desenvolvimento deveriam ser estáveis a crescentes, na faixa de US$ 5,0 bilhões a US$ 5,3 bilhões.
O pipeline de P&D incluía 12 moléculas em desenvolvimento Fase III no final de 2011, excedendo a meta de 10. A Lilly elevou sua orientação de 2013 em US$ 0,07 por ação para refletir o benefício estimado do atraso na promulgação da Lei de Alívio ao Contribuinte Americano de 2012, com EPS agora esperado na faixa de US$ 4,10 a US$ 4,25 (reportado), ou US$ 3,82 a US$ 3,97 (non-GAAP).
Tendências e Insights do Setor em 2012
Falésia de Patentes Recorde: 2012 testemunhou a "falésia de patentes" mais severa da história da indústria farmacêutica, com expirações simultâneas de múltiplos blockbusters causando perdas de bilhões de dólares em receitas. O Lipitor perdeu 60,7% de suas vendas após expiração de patente no final de 2011. O Seroquel IR caiu 83% após perder exclusividade. O Plavix viu suas vendas mundiais caírem de US$ 5,4 bilhões nos primeiros nove meses de 2011 para US$ 2,5 bilhões no mesmo período de 2012.
Mudanças no Ranking Global: A composição do ranking das principais empresas farmacêuticas mudou dramaticamente em 2012 comparado a 2011. A Novartis capturou a posição de número 1 global com vendas totais de US$ 50,7 bilhões, seguida pela Pfizer (US$ 46,9 bilhões), Merck & Co. (US$ 40,1 bilhões), Sanofi (US$ 37,7 bilhões), Roche (US$ 35,0 bilhões) e GSK (US$ 32,7 bilhões). A Eli Lilly manteve a 11ª posição com US$ 21,9 bilhões, enquanto a Bristol-Myers Squibb ficou em 16º com US$ 13,5 bilhões em vendas globais.
Classes Terapêuticas Dominantes: Oncologia liderou as classes terapêuticas com vendas de US$ 61,6 bilhões (+5,1%), seguida por medicamentos para dor com US$ 56,1 bilhões (+2,7%), anti-hipertensivos com US$ 51,6 bilhões (-3,5%) e antidiabéticos com US$ 42,4 bilhões (+8,2%). Saúde mental sofreu declínio de 13,8% para US$ 41,6 bilhões, enquanto reguladores lipídicos caíram 14,2% para US$ 33,6 bilhões. Doenças autoimunes apresentaram crescimento robusto de 15,1%, alcançando US$ 27,8 bilhões.
Ascensão dos Biológicos: Cinco dos 10 principais medicamentos prescritos globalmente em 2012 eram biológicos, marcando mudança significativa na composição do mercado. Dos cinco terapêuticos de pequenas moléculas no top 10, apenas dois eram agentes do SNC. Esta tendência refletiu a mudança contínua da indústria em direção a terapias biológicas mais complexas e especializadas.
Reestruturação e Cortes de Custos: Praticamente todas as principais empresas farmacêuticas implementaram programas significativos de corte de custos e reestruturação em 2012. A Pfizer vaporizo aproximadamente US$ 4,5 bilhões em custos durante 2012. A GSK continuou seu programa de reestruturação que gerou economias substanciais. A Eli Lilly manteve despesas operacionais essencialmente estáveis apesar da queda de receita de US$ 3 bilhões devido ao Zyprexa.
Investimentos em P&D: Os investimentos totais em P&D pelas 10 principais empresas alcançaram aproximadamente US$ 61,0 bilhões em 2012, com a Novartis liderando com US$ 8,8 bilhões, seguida pela Roche com US$ 8,0 bilhões e Merck com US$ 7,9 bilhões. A Pfizer reduziu significativamente seus gastos em P&D para US$ 7,0 bilhões como parte de sua estratégia de reestruturação.
Crescimento em Mercados Emergentes: Mercados emergentes continuaram sendo fonte crítica de crescimento, com a GSK reportando que 26% de seu negócio veio desses mercados, crescendo 10% durante o ano. A Pfizer viu crescimento operacional de 14% em sua unidade de Mercados Emergentes, principalmente na China e Rússia. A AstraZeneca registrou crescimento de 6% em Mercados Emergentes no quarto trimestre, com bom desempenho na China, Arábia Saudita e Rússia.
Previsões de Crescimento Regional: A IMS Health previu que o mercado farmacêutico global por região para 2012-2016 teria crescimento de apenas 1-4% na América do Norte e Japão, com a Europa permanecendo estável ou com ganhos modestos (0-3%). No entanto, América Latina, Ásia, África e Austrália foram previstas para crescer impressionantes 10-13% nos próximos quatro anos.
Pressões de Preços e Reformas: As empresas enfrentaram pressões intensas de preços em mercados desenvolvidos, particularmente na Europa devido a medidas de austeridade. Nos Estados Unidos, o impacto da reforma da saúde foi significativo, com a AstraZeneca reportando impacto negativo de aproximadamente US$ 250 milhões no quarto trimestre.
Pipeline Promissor: Apesar dos desafios, várias empresas reportaram avanços promissores em pipeline. A Roche entregou 11 resultados positivos de 14 ensaios em estágio avançado e lançou três novos medicamentos para câncer. A Merck estava no caminho certo para seis grandes registros em 2012-2013. A Eli Lilly tinha 12 moléculas em desenvolvimento Fase III no final de 2011, excedendo sua meta de 10. A AstraZeneca tinha 11 projetos NME em desenvolvimento em estágio avançado.
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