UMA PEQUENA INVERDADE ÀS VEZES POUPA MILHARES DE EXPLICAÇÕES.
ESTE ditado ilustra como muitas pessoas vêem a mentira. Elas partem do princípio de que não há nada de errado em mentir, se não prejudicar ninguém. Essa lógica já tem até um nome acadêmico — ética circunstancial, que diz que a única lei que é preciso seguir é a lei do amor. Em outras palavras, “se você tem uma boa razão e boas intenções (então) o fato de mentir . . . não vem ao caso”, explica a autora Diane Komp.
Este é um ponto de vista comum hoje em dia. Mentiras ditas por políticos destacados e por líderes mundiais acabam em escândalos que abalam a sociedade. Este clima condiciona muitos a não levar tão a sério a questão de falar a verdade. Em alguns meios a mentira já se tornou um procedimento de rotina. “Sou paga para mentir. Mentindo, eu ganho prêmios em vendas e anualmente recebo muitos elogios. . . . Isto parece ser a essência dos cursos de vendas em geral”, queixa-se uma vendedora. Muitos acham que não há mal nenhum em se falar uma mentirinha.
Existem tipos diferentes de mentiras, que vão desde aquelas inofensivas e importantes para boa convivência até aquelas que são contadas por um político em frente às câmeras ou por um criminoso quando interrogado pela polícia.
No geral, as mentiras podem ser agrupadas em 3 categorias:
1. Mentiras que servem para proteger o mentiroso.
2. Mentiras que servem para evitar tensão ou conflito.
3. Mentiras que servem para não magoar outra pessoa.
Mentir geralmente envolve dizer uma falsidade a alguém que tem o direito de saber a verdade, e fazer isso com a intenção de enganar ou prejudicar a este ou a outro. A mentira nem sempre precisa ser verbal. Pode ser expressa também em ação, quer dizer, alguém pode viver em mentira.
Um mentiroso em ação costuma se fechar em si mesmo, evitando que as palavras saiam de sua boca. Um sinal bastante claro dessa resistência à comunicação é dobrar os lábios para dentro, apertando-os com força.
Trata-se de uma reação comum a perguntas com potencial de expor a verdade. O sumiço dos lábios pode indicar que a pessoa foi atingida pela pergunta e não deseja respondê-la.
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