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O recente relatório DIGITAL HEALTHCOMMS 2024, elaborado pela Mirum India: A VML Company, explora as mudanças no comportamento dos profissionais de saúde em relação às plataformas online. Um dado intrigante revela que aproximadamente 69% dos médicos na Índia preferem utilizar o YouTube para consumir conteúdo digital. As demais plataformas populares incluem WhatsApp, LinkedIn e Facebook.
Neste artigo, serão apresentados insights cruciais provenientes do relatório. A aceitação das plataformas digitais como parte do consumo e disseminação de conteúdo entre os médicos gerou o surgimento de dois grupos distintos de líderes de opinião (KOLs). Um grupo já estava imerso na cultura digital antes da pandemia, enquanto um novo conjunto de KOLs começou a adotar essas ferramentas durante o período de isolamento. Aqueles já familiarizados com o ambiente digital encontraram facilidade em navegar por ele, enquanto os novatos enfrentaram uma curva de aprendizado.
Em relação às necessidades dos médicos, cerca de 72% deles desejam adquirir informações sobre terapias ou doenças. Essa demanda é vista como um dos principais motivos que levam os médicos a abandonarem portais de aprendizado lançados por grandes empresas farmacêuticas. A preferência recai sobre conteúdos que são úteis e não meramente promocionais. Os médicos buscam informações isentas, por isso, iniciativas de aprendizado online promovidas por associações de instituições de saúde são mais bem recebidas do que aquelas conduzidas por empresas específicas. Essa desconfiança se estende a cursos oferecidos por farmacêuticas, que frequentemente exageram na promoção, gerando a percepção de viés em relação ao produto apresentado, resultando em desistências nas programações de Educação Médica Continuada (CME).
Outro dado fascinante do relatório é o aumento no uso do YouTube pelos médicos. Embora muitos estejam cientes de que o YouTube é o segundo maior motor de busca, a adoção de conteúdo visual por parte dos médicos foi uma surpresa. Eles têm utilizado a plataforma tanto para vídeos longos quanto para formatos curtos, como reels, para aprender sobre novos procedimentos, acessar conteúdos educativos de colegas e até para construir suas próprias marcas pessoais. Uma quantidade significativa de conteúdo informativo para pacientes também é disseminada via YouTube.
Os médicos estão rapidamente adotando as mídias digitais para potencializar suas oportunidades de negócios. Eles estão focando na construção de marcas pessoais nas plataformas digitais, reconhecendo que a experiência e a associação com clínicas ou hospitais de renome não são mais suficientes. Com os pacientes se tornando cada vez mais habilidosos no mundo digital, a presença nas redes sociais e a classificação nos motores de busca do Google tornaram-se cruciais. Os médicos sentem que os pacientes avaliam suas credenciais antes de agendar uma consulta. Mesmo após a primeira visita, se um paciente perceber que o médico não possui a credibilidade desejada, está disposto a mudar para um concorrente.
O aumento da utilização de plataformas digitais e o tempo crescente que os profissionais de saúde dedicam a esses canais podem resultar em burnout e estresse mental. A constante disponibilidade de ferramentas de comunicação digital dificulta a desconexão do trabalho e a manutenção de um equilíbrio saudável entre vida profissional e pessoal, o que pode levar ao estresse e ao esgotamento. Essa realidade nos convoca, como gerentes de marca, a lançar iniciativas que promovam o bem-estar desses profissionais.
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