São 20 as empresas na Indústria Farmacêutica, de um total de 490 atuando no Brasil, que detêm praticamente 60% do valor total comercializado nos PDVs. Este índice demonstra a força dessas empresas, e ao mesmo tempo expõe os riscos do modelo atual em termos de dependência do varejo atual a poucos grupos.
Estas 20 as empresas movimentaram R$ 79,86 bilhões nos últimos 12 meses até Nov|23, equivalendo a 59% do montante geral de R$ 135,65 bilhões no período. A concentração de mercado é similar a do ano anterior e essas empresas avançaram 11,2% em relação ao intervalo entre Dez|21 e Nov|22.
@Grupo NC
@Hypera Farma
@Eurofarma
@Aché
@Sanofi
@Novo Nordisk
@Procter & Gamble
@Novartis
@GSK
@L´Oreal
@Nestlé
@Johnson
@Grupo Cimed
@Libbs
@União Química
@AstraZeneca
@Unilever
@Biolab
@FQM
@Kimberly-Clark
Empresas Brasileiras dominam nas vendas nos PDVs
As empresas na Indústria Farmacêutica brasileiras dominam a lista, ocupando as quatro primeiras posições nas vendas em farmácias. Os lugares são os mesmos na comparação com 2022, mas os percentuais de crescimento aumentaram algumas distâncias. Foi o que ocorreu com o líder Grupo NC, controlador da EMS, que ampliou em R$ 573 milhões a vantagem sobre a Hypera Pharma.
Com 6% do faturamento destinado a P&D, o laboratório EMS vem investindo em novos medicamentos para seguir a evolução no varejo farmacêutico. Como resultado, o portfólio alcançou a marca de 1,1 mil produtos e a mpresa fez a capacidade produtiva anual superar 1,1 bilhão de medicamentos. “A inovação é hoje a principal estratégia e o fator que norteia as decisões da empresa. Estamos cada vez mais empenhados em trazer novas terapias com tecnologias de última geração”, acrescenta o vice-presidente Marcus Sanchez. O último passo nessa direção foi o estabelecimento de uma divisão tech, com promessa de R$ 150 milhões em aportes até 2025.
A Hypera Pharma, embora com lucratividade de R$ 500 milhões no seu último balanço divulgado no terceiro trimestre 2023, tem seu desempenho visto com cautela por analistas do mercado financeiro. No início de Jan|23 o Bradesco BBI previu que a farmacêutica não atingiria a meta de faturamento estipulada para o ano. O banco revisou, inclusive, o preço-alvo das ações da empresa para 2024 – de R$ 56 para R$ 51. Além do recuo no segmento de antigripais, a decisão de reduzir descontos em genéricos para preservar sua lucratividade pesou nessa avaliação.
A terceira colocada Eurofarma, por sua vez, reduziu a diferença para a vice-líder em R$ 167 milhões. Não à toa, segundo fontes do mercado, estaria buscando investidores para uma possível venda de participação, que encorparia seu caixa. Além disso, criou um fundo de US$ 100 milhões para investir em biotechs e acelerar a busca por medicamentos exclusivos. “Vamos priorizar iniciativas ligadas a doenças raras, neurodegenerativas, autoimunes, infecciosas e oncológicas”, comenta Pavel Herman, diretor do fundo.
Referência: https://panoramafarmaceutico.com.br/industrias-dominam-vendas-em-farmacias/
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